Brasil se destaca na transição energética, com 93% de sua matriz elétrica renovável. Especialistas ressaltam a COP30 em Belém e a urgência de uma industrialização verde para reduzir emissões.
O Brasil se destaca na transição energética, com especialistas afirmando que o país está na "pole position" para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Durante o evento "Transição energética e o mercado de carbono", realizado por veículos de comunicação, foi ressaltada a importância da COP30, que ocorrerá em Belém, e a urgência de uma industrialização verde.
Elbia Gannoum, presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), destacou que o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo, com noventa e três por cento da geração de energia proveniente de fontes limpas. Ela enfatizou que a energia eólica tem crescido significativamente e se tornou a segunda maior fonte de geração de grande porte no país.
Gannoum também mencionou a importância da COP30 para discutir a reindustrialização do Brasil, focando em energias renováveis. Ela acredita que o país pode se tornar um provedor de soluções para a transição energética, atraindo investimentos e criando novas oportunidades.
Ricardo Baitelo, gerente de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente, reforçou que o Brasil já fez avanços significativos nas últimas décadas, mas alertou para a necessidade de equilibrar a geração de energia com o consumo. Ele apontou que eventos climáticos, como ondas de calor, representam novos desafios para a gestão da energia renovável.
Bárbara Rubim, vice-presidente do conselho diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, destacou a capacidade do Brasil de expandir a oferta de energia limpa de forma eficiente. Ela ressaltou a importância de garantir que a transição energética ocorra de maneira justa para toda a sociedade, considerando a riqueza de fontes energéticas disponíveis no país.
Com a crescente demanda por soluções sustentáveis, iniciativas que promovam a transição energética e a industrialização verde devem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visem a sustentabilidade pode fazer a diferença na construção de um futuro mais limpo e justo para todos.
O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) lançou a 8ª edição do programa de bolsas "Bolsas Funbio - Conservando o Futuro", com R$ 1 milhão em financiamentos. As inscrições vão até 31 de julho.
Um estudo alerta que mais de 75% das geleiras podem desaparecer se as temperaturas globais alcançarem 2,7ºC até 2100, afetando o nível do mar e o abastecimento de água. A meta de 1,5ºC poderia preservar 54% da massa glaciar.
Cientistas da Universidade McGill e da Universidade Tecnológica de Nanyang exploram a gosma do verme-de-veludo para desenvolver plásticos biodegradáveis, destacando sua solubilidade e potencial sustentável.
Disputas no Congresso sobre a área do Cristo Redentor envolvem a Igreja Católica e o governo federal, levantando preocupações sobre a preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca. Três projetos de lei buscam transferir a gestão da área para a Mitra Arquiepiscopal e a Prefeitura do Rio, o que pode comprometer a conservação do patrimônio ambiental e cultural.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, firmou parceria para utilizar energia renovável a partir de 2027, prevendo economia de R$ 12 milhões anuais, e planeja expandir suas linhas em 20 quilômetros até 2028.
A bióloga Yara Barros, coordenadora do projeto Onças do Iguaçu, foi premiada com o Whitley Award, recebendo £ 50 mil para expandir suas iniciativas de conservação da onça-pintada no Paraná. O prêmio aumenta a visibilidade do projeto e possibilita a compra de equipamentos e treinamento, visando a preservação dessa espécie ameaçada.