A Ilha do Bananal, no Tocantins, agora conta com o sling dragon, tecnologia inovadora que realiza queimas controladas para proteger a Mata do Mamão, crucial para a preservação ambiental e comunidades indígenas. Essa ação, coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e parceiros, visa reduzir riscos de incêndios florestais e restaurar áreas degradadas.

O céu da Ilha do Bananal, no Tocantins, agora conta com um novo recurso para proteger o maior fragmento de mata nativa da região: o sling dragon. Essa tecnologia aérea, utilizada na prevenção de incêndios florestais, foi aplicada em uma operação focada na conservação da Mata do Mamão, uma área de floresta densa que enfrenta alto grau de degradação e vulnerabilidade a incêndios severos, especialmente em locais de difícil acesso que abrigam comunidades indígenas isoladas.
A operação, realizada em junho e julho, foi dividida em duas etapas. O objetivo foi promover queimas prescritas, uma técnica que utiliza fogo de baixa intensidade para evitar que as chamas atinjam áreas sensíveis. Na primeira fase, a umidade da vegetação limitou a expansão do fogo, mas na segunda, as condições climáticas favoráveis permitiram que as equipes utilizassem o sling dragon para realizar queimas controladas em áreas degradadas.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), coordenou a ação, que foi determinada pelo Ministério Público Federal no Tocantins. O sling dragon, suspenso por um helicóptero, lança esferas de permanganato de potássio e etilenoglicol, conhecidas como “ovos de dragão”, que iniciam a ignição ao tocarem o solo, permitindo uma queima rápida e segura.
Essa tecnologia aumenta em dez vezes a produtividade em comparação com a queima tradicional, que exige que os brigadistas enfrentem terrenos perigosos. O uso do sling dragon melhora a segurança da equipe e amplia a área de atuação, crucial em regiões onde o acesso é limitado. A operação aérea possibilitou a criação de aceiros estratégicos, protegendo ecossistemas e comunidades indígenas de incêndios inesperados.
A queima prescrita é uma ferramenta eficaz para reduzir a carga de material combustível, diminuindo o risco de incêndios devastadores durante a estação seca. Além de prevenir tragédias, essa técnica contribui para o equilíbrio ecológico, favorecendo a regeneração da vegetação e o controle de espécies invasoras. A escolha entre sling dragon e queima tradicional é baseada em análises técnicas detalhadas, considerando fatores como tipo de vegetação e condições climáticas.
Iniciativas como essa são fundamentais para a preservação do meio ambiente e a proteção das comunidades vulneráveis. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que visam a conservação e a recuperação ambiental, garantindo um futuro mais seguro e sustentável para todos.

Um tubarão megaboca de 4,63 metros foi encontrado morto em Sergipe, atraindo a atenção de pesquisadores que estudam suas características raras e planejam expô-lo no Oceanário de Aracaju. O animal, que representa uma oportunidade única para a ciência, é apenas o quarto registrado no Brasil e será utilizado para promover a conservação marinha.

Consumidores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro demonstram forte compromisso com a sustentabilidade, com 92,4% fechando a torneira ao escovar os dentes e 81,1% reutilizando embalagens. A pesquisa do Instituto Fecomércio revela que 62,8% preferem produtos com menor impacto ambiental, enquanto 52,7% separam óleo de cozinha para descarte adequado.

Rodrigo Thomé, fotógrafo e mergulhador carioca, viralizou ao comentar avistamentos de tubarões na Praia da Barra, usando humor para promover a conservação marinha. O vídeo já teve mais de 282 mil visualizações.

A doença da folha da faia, detectada em 2012, já devastou 30% das faias nativas nos EUA, levando a pesquisas sobre tratamentos e manejo, enquanto especialistas alertam para a urgência da situação.

Desde janeiro de 2023, 84% dos recifes tropicais enfrentam calor crítico, resultando na mais grave crise de branqueamento de corais já registrada. Iniciativas científicas no Brasil e no mundo buscam monitorar e restaurar esses ecossistemas ameaçados.

O Brasil alcançou uma taxa de reciclagem de 97% de latas de alumínio em 2024, mas a exportação crescente de sucata ameaça a economia circular e a indústria local, afetando catadores e cooperativas.