A doença da folha da faia, detectada em 2012, já devastou 30% das faias nativas nos EUA, levando a pesquisas sobre tratamentos e manejo, enquanto especialistas alertam para a urgência da situação.

As faias, incluindo a nativa Fagus grandifolia e a europeia F. sylvatica, desempenham um papel crucial na biodiversidade das florestas, mas enfrentam sérias ameaças. A doença da folha da faia, identificada pela primeira vez em 2012, já afetou trinta por cento das faias nativas em algumas regiões dos Estados Unidos, levando a um aumento nas pesquisas sobre tratamentos e estratégias de manejo.
A doença, que se espalhou para quinze estados e Ontário, no Canadá, é causada por um nematoide microscópico, o Litylenchus crenatae mccannii. Este organismo prejudica a fotossíntese das árvores, resultando em folhas deformadas e menor capacidade de crescimento. O Dr. Andrew Loyd, patologista vegetal, descreve a enfermidade como uma “doença de carência de carboidratos”, que afeta principalmente árvores jovens.
Pesquisadores, como o Dr. David J. Burke, vice-presidente de ciência e conservação da Holden Forests & Gardens, alertam que o declínio das faias está em um ponto crítico. Um estudo recente estima que a mortalidade das faias nativas aumentou significativamente entre 2021 e 2023, com a maioria das perdas ocorrendo em árvores jovens. A pesquisa também indica que as árvores sobreviventes apresentam crescimento muito mais lento.
Para combater a doença, diversas estratégias estão sendo testadas, incluindo o uso de fungicidas e a identificação de árvores resistentes. Em experimentos realizados, o tratamento com o fungicida e nematicida fluopiram reduziu em mais de noventa por cento a população de nematoides. Além disso, o uso de fertilizantes específicos tem mostrado resultados promissores na diminuição dos sintomas da doença.
Os cientistas recomendam que proprietários de jardins tratem árvores exemplares, mas alertam que não há soluções viáveis para áreas florestais inteiras. A remoção preventiva de árvores pode eliminar indivíduos resistentes, o que é preocupante para a ecologia local. A preservação de árvores saudáveis é vital para a biodiversidade e a vida selvagem.
Com a situação das faias se agravando, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem a preservação e o tratamento das árvores ameaçadas são essenciais para garantir a saúde das florestas e a biodiversidade. A mobilização em torno dessa causa pode ajudar a criar um futuro mais sustentável para as faias e para o ecossistema que elas sustentam.

Pesquisadores da Unesp identificaram uma nova espécie de bagre, Imparfinis arceae, na bacia do rio Xingu, após uma década de estudos morfológicos e genéticos, ressaltando a urgência da conservação da biodiversidade.

Mutirão de limpeza na Praia de Copacabana, promovido pela campanha Duplo Impacto, alerta sobre poluição. Neste sábado (26), a partir das 7h30, nadadores e voluntários se reunirão na Praia de Copacabana para um mutirão de limpeza, organizado pela campanha Duplo Impacto, da ACT Promoção da Saúde e Vital Strategies. O evento visa conscientizar sobre os danos ambientais causados por indústrias de cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados. As atividades incluem a coleta de resíduos no mar e na faixa de areia, além de uma exposição de fotos e um café da manhã coletivo na tenda da Equipe 15, até às 10h30. A ação conta com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde e do grupo Rap da Saúde.

A associação Alto Joá denunciou obras na Rua Sargento José da Silva, na Joatinga, sem autorização do Iphan, resultando em cortes no terreno e movimentação de terra. O órgão foi solicitado a embargar os trabalhos.

Estudo revela que as geleiras do mundo continuarão a derreter, mesmo com ações climáticas. Limitar o aquecimento a 1,5 °C pode preservar o dobro do gelo em um milênio, evitando consequências severas.

Estudo revela que modelos de IA emitem até 50 vezes mais CO2 em respostas complexas. Pesquisadores alertam para o impacto ambiental e sugerem uso consciente da tecnologia para mitigar emissões.

Um estudo internacional revelou que microplásticos ingeridos por ratos podem atingir o cérebro rapidamente, resultando em perda de memória e habilidades motoras. Pesquisadores alertam sobre os riscos para humanos.