Estudo revela que modelos de IA emitem até 50 vezes mais CO2 em respostas complexas. Pesquisadores alertam para o impacto ambiental e sugerem uso consciente da tecnologia para mitigar emissões.

Um estudo recente revelou que o uso de modelos de inteligência artificial (IA) para gerar respostas pode ter um impacto ambiental significativo, especialmente em termos de emissões de dióxido de carbono (CO2). A pesquisa, publicada na Frontiers in Communication, analisou quatorze modelos de linguagem de grande escala e constatou que respostas mais complexas consomem até cinquenta vezes mais energia, resultando em maiores emissões de CO2.
Os pesquisadores da Universidade de Ciências Aplicadas de Munique, liderados por Maximilian Dauner, destacaram que a quantidade de CO2 emitida depende da complexidade da tarefa e do modelo utilizado. Eles observaram que modelos que oferecem respostas mais precisas tendem a emitir mais dióxido de carbono. A pesquisa foi baseada em mil perguntas padronizadas, permitindo uma comparação clara entre os modelos.
O estudo revelou que, em média, modelos que realizam raciocínios complexos geram 543,5 tokens (unidades de processamento) por pergunta, enquanto modelos que fornecem respostas concisas utilizam apenas 37,7 tokens. Essa diferença na quantidade de tokens está diretamente relacionada ao volume de CO2 emitido. Apesar de modelos mais precisos, como o Cogito, alcançarem uma taxa de acerto de 84,9%, eles também geram três vezes mais CO2 do que modelos que oferecem respostas mais diretas.
Além disso, a pesquisa identificou que a área do conhecimento abordada nas perguntas influencia as emissões. Questões que exigem raciocínios mais elaborados, como álgebra abstrata ou filosofia, resultaram em emissões seis vezes maiores do que aquelas relacionadas a temas mais simples, como história do ensino médio. Essa variação destaca a necessidade de uma abordagem consciente ao utilizar essas tecnologias.
Os pesquisadores enfatizam que os usuários podem reduzir as emissões de CO2 ao solicitar respostas mais diretas e limitando o uso da IA a situações que realmente demandem sua capacidade total. A escolha do modelo também é crucial; por exemplo, um modelo pode responder a um número maior de perguntas com a mesma quantidade de emissões de CO2, tornando-se uma opção mais sustentável.
Compreender o impacto ambiental das tecnologias de IA é essencial para promover um uso mais responsável. A conscientização sobre as emissões geradas pode levar a uma utilização mais eficiente e sustentável dessas ferramentas. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover práticas que minimizem os danos ao meio ambiente e incentivem inovações que busquem soluções mais sustentáveis.

Um novo modelo de otimização, chamado X DRO, foi desenvolvido para aprimorar o planejamento de plantas de hidrogênio verde, enfrentando incertezas na geração de energia renovável e assegurando viabilidade econômica. O estudo, liderado por Luis Oroya da Universidade Estadual de Campinas, propõe uma abordagem robusta para lidar com variações climáticas e operacionais, garantindo soluções mais econômicas e confiáveis. O modelo pode beneficiar comunidades isoladas, permitindo o armazenamento de energia renovável e a operação de equipamentos em períodos de baixa geração.

A Câmara dos Deputados está prestes a votar o PL 2159/2021, conhecido como PL da Devastação, que pode reverter avanços na legislação ambiental brasileira sob pressão do agronegócio. Ambientalistas alertam que a proposta, já aprovada pelo Senado, compromete acordos internacionais e a proteção de terras indígenas e quilombolas, permitindo licenciamento simplificado baseado em autodeclaração. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, prevê questionamentos judiciais caso a mudança seja aprovada.

Projeto de Lei 1725/25 proíbe novas explorações de petróleo na Amazônia. Ivan Valente argumenta que a medida é necessária para evitar desastres ambientais e promover a recuperação da região. A proposta inclui um plano de transição para operações existentes e financiamento através de compensações ambientais. A discussão está acirrada no governo, com apoio de Lula e resistência de Marina Silva. Se aprovado, pode encerrar os planos da Petrobras na área.

A florada dos ipês no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrada pelo empresário Renato Rondon, viralizou nas redes sociais, destacando sua importância para a biodiversidade e polinizadores. Com mais de 300 mil visualizações, o vídeo mostra o bioma em cores vibrantes, enquanto o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior ressalta o papel essencial das flores em épocas de escassez.

Relatório do Greenpeace revela aumento de 93% na devastação da TI Sararé, enquanto outras terras indígenas apresentam queda. Garimpeiros migram para áreas menos protegidas.

Países produtores de petróleo estão obstruindo negociações em Genebra para um tratado global contra a poluição plástica, focando apenas na gestão de resíduos e rejeitando restrições à produção de plástico virgem.