A florada dos ipês no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrada pelo empresário Renato Rondon, viralizou nas redes sociais, destacando sua importância para a biodiversidade e polinizadores. Com mais de 300 mil visualizações, o vídeo mostra o bioma em cores vibrantes, enquanto o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior ressalta o papel essencial das flores em épocas de escassez.
Entre junho e outubro, a florada dos ipês transforma o Pantanal de Mato Grosso do Sul em um espetáculo natural. Recentemente, imagens e um vídeo do empresário Renato Rondon, que se tornaram virais nas redes sociais, capturaram a beleza do bioma repleto de flores. O contraste do rosa das flores com o verde da vegetação cria um cenário deslumbrante, onde animais se misturam ao ambiente. O vídeo, que já ultrapassou 300 mil visualizações, destaca a importância dessa floração para a biodiversidade local.
Renato Rondon compartilhou sua experiência ao filmar a florada ao retornar de um voo, quando avistou o Pantanal coberto de flores. Ele descreveu o dia como "muito lindo", ressaltando o desejo de que mais pessoas conheçam esse "lugar mágico". Os ipês florescem em um período em que outras espécies perdem suas folhas, adaptando-se ao frio e à seca, e se destacam não apenas pela beleza, mas também por seu papel vital na manutenção da biodiversidade.
De acordo com o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior, a floração dos ipês ocorre em um momento de escassez de flores, tornando-se uma fonte crucial de alimento para polinizadores. "O ipê oferece recursos florais em um período em que há escassez de flores. Para os animais que dependem do néctar, essa floração é muito importante", explica o especialista. Com cerca de 100 espécies, os ipês são as árvores ornamentais mais plantadas no Brasil.
A floração dos ipês inicia-se com o ipê-rosa, seguido pelo roxo, amarelo e, por último, o branco. As flores têm uma duração curta, caindo em aproximadamente uma semana. Originários do período pós-extinção dos dinossauros, os ipês podem atingir até 30 metros de altura e são considerados um símbolo do estado de Mato Grosso do Sul.
A beleza da florada dos ipês não apenas encanta os visitantes, mas também desempenha um papel fundamental na ecologia local. A presença dessas árvores ajuda a sustentar a fauna do Pantanal, atraindo polinizadores essenciais para o equilíbrio do ecossistema. A conscientização sobre a importância dos ipês pode estimular ações para a preservação do bioma e a promoção de projetos que valorizem a biodiversidade.
Nossa união pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam a conservação do Pantanal e a valorização de sua biodiversidade. Projetos que visam proteger e preservar esse patrimônio natural merecem nosso apoio e engajamento.
Estudo revela que, apesar da estiagem e perfuração de poços clandestinos, os níveis de água subterrânea na Bacia do Paranapanema permanecem estáveis, destacando a resiliência hídrica da região. O geólogo Rodrigo Manzione e sua equipe utilizam dados de satélites para monitorar e mapear essas reservas, enfatizando a importância de uma gestão integrada dos recursos hídricos.
O Circuito Litoral Norte de São Paulo destaca o ecoturismo com trilhas e experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, promovendo a biodiversidade local. A região, com 85% da Mata Atlântica preservada, oferece atividades ao ar livre e conexão com a natureza, atraindo turistas nos meses de outono e inverno.
O Instituto da Cultura Científica da UFSCar lançou o dossiê "Oceano em risco", abordando a poluição plástica em meio à votação da PEC das Praias, que altera a gestão do litoral brasileiro. O mesacast, com especialistas, destaca a importância das áreas costeiras e os impactos ecológicos da poluição. Além disso, foi lançada a newsletter "Plast-Agrotox News", que traz informações sobre agrotóxicos e pesquisas em andamento.
Um novo projeto de usina solar de grande escala será implementado, com previsão de operação em 2025, fornecendo energia para mais de 100 mil residências. A iniciativa reforça o compromisso com energias renováveis e a luta contra as mudanças climáticas.
As economias emergentes, como Brasil e Índia, lideram a transição energética com inovações em biocombustíveis, mas enfrentam um déficit de US$ 2,2 trilhões em investimentos. O futuro depende de tecnologia e infraestrutura.
Uma nova mancha de poluição foi identificada no mar da Barra da Tijuca, classificada como um "filme de terror ambiental" por Mário Moscatelli, que atribui a situação ao crescimento urbano desordenado e à falta de saneamento.