As economias emergentes, como Brasil e Índia, lideram a transição energética com inovações em biocombustíveis, mas enfrentam um déficit de US$ 2,2 trilhões em investimentos. O futuro depende de tecnologia e infraestrutura.
O sistema energético global enfrenta desafios significativos, incluindo conflitos geopolíticos e interrupções nas cadeias de suprimentos, enquanto a demanda por energia continua a crescer, especialmente em economias emergentes. Países como Brasil e Índia estão se destacando na transição energética, investindo em biocombustíveis e energia limpa, apesar de um déficit considerável em financiamento. Essa situação torna a estratégia energética um instrumento crucial para influência global e renovação econômica.
As nações que investem em tecnologia digital, infraestrutura inteligente e cadeias de suprimentos diversificadas estão se posicionando para obter ganhos futuros. As economias emergentes, com alta demanda interna e custos de produção baixos, não apenas participam da transição energética, mas também se tornam líderes nesse processo. A geopolítica atual está alterando as regras do jogo para combustíveis fósseis, com conflitos em regiões chave afetando diretamente as relações de petróleo e gás, elevando preços e desestabilizando cadeias de suprimentos.
A demanda global por energia atingiu seu pico na década em 2024, com um aumento de 2,2%, impulsionado pelo crescimento econômico e pelo uso recorde de eletricidade. No entanto, o financiamento necessário para tecnologias de energia limpa permanece elevado, devido à incerteza nas políticas e aos altos custos de capital. Essa situação é especialmente crítica para os mercados emergentes, que enfrentam um déficit anual de US$ 2,2 trilhões em investimentos para a transição energética.
O Índice de Transição Energética (ETI) de 2025 do Fórum Econômico Mundial destacou a "Europa Emergente" como a região com maior avanço, enquanto a "Ásia emergente" superou a média global em reformas regulatórias e investimentos em energia limpa. O Brasil, em 15º lugar, se destacou em capital humano e infraestrutura, evidenciando que os esforços na transformação energética estão gerando progresso mensurável.
As crises nos mercados globais de energia estão criando oportunidades para as economias emergentes, que possuem reservas de minerais estratégicos e uma produção industrial de baixo custo. O Brasil, por exemplo, se tornou um líder na produção de biodiesel e desenvolveu um biocombustível inovador. Em abril de 2025, o prefeito do Rio de Janeiro inaugurou um hub global de data centers com zero de rede, utilizando resfriamento sem água e aproveitando a capacidade hidrelétrica do país.
Embora as economias emergentes sejam responsáveis por oitenta por cento do crescimento da demanda de energia, noventa por cento dos investimentos em energia limpa desde 2021 foram direcionados a economias avançadas e à China. Essa disparidade destaca a necessidade urgente de direcionar mais capital para o desenvolvimento de tecnologias e infraestrutura que sustentem futuros sistemas energéticos. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer iniciativas que promovam a transformação energética e a segurança econômica.
Operação Ágata Decápoda II apreende 10.100 kg de pescado ilegal na Lagoa dos Patos, com multas de R$ 2,54 milhões e autuações por fraude fiscal. A fiscalização é crucial para a preservação.
Ibama promoveu treinamento prático do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) em Brasília, capacitando servidores para responder a emergências ambientais, como vazamentos de petróleo. A iniciativa visa fortalecer a gestão de crises e a resiliência institucional.
Desmatamento de 5.000 hectares na mata atlântica em Santa Catarina gera disputa judicial entre o Ibama e a Klabin, que obteve liminar suspendendo embargos e multas enquanto novas áreas desmatadas foram identificadas.
Nos últimos dias, 47 pinguins-de-Magalhães juvenis foram encontrados encalhados no litoral paulista, com quatro vivos e 43 mortos, enquanto causas de óbito são investigadas pelo Instituto Argonauta. A presença de juvenis nesta época é comum, mas a população da espécie enfrenta riscos crescentes.
Nesta sexta-feira (17/7), Brasília registrou a menor temperatura do ano, 10,1°C, com risco elevado de incêndios florestais e choque térmico devido à baixa umidade do ar, que pode afetar a saúde da população.
Governo brasileiro anuncia 68 obras de segurança hídrica no Nordeste, com investimento de R$ 10,4 bilhões, destacando a Barragem de Oiticica, inaugurada em março.