O BNDES lançou um edital de R$ 10 bilhões para projetos de energias renováveis no Nordeste, com propostas aceitas até 15 de setembro. A iniciativa visa impulsionar a transição energética e a descarbonização no Brasil.
Teresina - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um edital de R$ 10 bilhões destinado a projetos de energias renováveis no Nordeste. As propostas poderão ser submetidas entre 13 de junho e 15 de setembro, com resultados previstos para 28 de novembro. Este edital visa apoiar iniciativas que promovam a transição energética e a descarbonização, incluindo setores como hidrogênio verde, fármacos, data centers, automotivo e máquinas agrícolas.
Maria Fernanda Coelho, diretora Financeira e Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) do BNDES, destacou a importância desse edital durante a Brazil Energy Conference, realizada em Teresina, no Piauí. Ela enfatizou que a transição energética representa uma oportunidade histórica para o Brasil, com a necessidade de mais de R$ 3 trilhões em investimentos em infraestrutura e inovação em todo o país, segundo o Ministério de Minas e Energia.
Coelho ressaltou que o objetivo vai além da preservação ambiental, buscando um modelo de crescimento que seja socialmente inclusivo, ambientalmente sustentável e economicamente resiliente. A diretora também mencionou o avanço da energia solar e eólica no Nordeste, que atualmente possui uma capacidade de geração de 50.000 gigawatts (GW), superando a usina de Itaipu, que gera 14.000 GW.
A energia eólica ocupa a segunda posição no ranking de energias renováveis do Brasil, representando aproximadamente 11,3% da energia produzida no país. O Nordeste, em particular, tem se destacado no setor, com um crescimento significativo na capacidade instalada de energia limpa. Essa evolução é vista como essencial para atender à crescente demanda por eletricidade e para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
O edital contempla tanto recursos reembolsáveis quanto não-reembolsáveis, e as empresas interessadas devem atender a critérios de elegibilidade e capacidade financeira. A iniciativa é uma parceria entre o BNDES, o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), integrando a plataforma Nova Indústria Brasil.
Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois representam uma oportunidade de transformar a matriz energética do país e promover um futuro mais sustentável. A união em torno de iniciativas que busquem apoio pode fazer a diferença na implementação de soluções inovadoras e na construção de um Brasil mais verde e inclusivo.
Uma nova pesquisa revela que o arroz pode ser a cultura menos afetada pelas mudanças climáticas, com uma queda projetada de apenas 1% nos rendimentos até 2100, enquanto outras culturas enfrentam perdas de até 22%. O estudo destaca a adaptabilidade do arroz e o aumento da renda na Ásia como fatores que podem mitigar os impactos negativos.
A Melhoramentos inaugurou a fábrica de embalagens sustentáveis Biona em Camanducaia (MG), com investimento de R$ 40 milhões, visando reduzir a pegada de carbono e substituir plásticos de uso único. A nova unidade produzirá até 80 milhões de embalagens compostáveis anualmente, com emissão de CO₂ 68% menor que as convencionais. A operação gerará 40 empregos diretos e reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade e inovação no setor alimentício.
Denúncias de descarte irregular de lixo em São Paulo aumentaram 32% no primeiro trimestre de 2025, totalizando 51.845 reclamações. A prefeitura intensifica fiscalização e coleta, incluindo a Operação Cata-Bagulho.
Estudo da UFRJ aponta que praias da Zona Sul do Rio, como Copacabana e Ipanema, podem perder até 100 metros de faixa de areia até 2100 devido à elevação do nível do mar e inundações permanentes.
Estudo revela que interações de frugivoria na Amazônia permanecem empobrecidas após 20 anos de queimadas e desmatamento, comprometendo a biodiversidade e a regeneração florestal. A pesquisa, liderada pela bióloga Liana Chesini Rossi, destaca a perda de espécies e interações essenciais para a manutenção do bioma.
A Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Secretaria de Educação do DF firmaram convênio para construir usina solar no Mangueiral, com investimento de R$ 40 milhões e economia anual de R$ 10 milhões. A usina terá capacidade de 10 megawatts-pico (MWp), gerando energia para 400 escolas públicas, representando 60% da demanda da rede de ensino local. O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da energia limpa e a ampliação de fontes renováveis nos serviços públicos.