Vocalizações das baleias-azuis caíram quase 40% devido à escassez de alimentos provocada por ondas de calor marinhas, impactando sua reprodução e saúde. Cientistas alertam para as consequências no ecossistema marinho.
As baleias-azuis, os maiores mamíferos do planeta, estão enfrentando um fenômeno alarmante que preocupa cientistas. Um estudo publicado na revista PLOS One revelou que as vocalizações dessas criaturas diminuíram quase 40% nos últimos anos. Essa queda está ligada às mudanças ambientais provocadas por ondas de calor marinhas, que têm se intensificado nas últimas décadas, afetando a alimentação e a saúde das baleias.
As altas temperaturas nos oceanos resultaram no florescimento de algas tóxicas, prejudicando a disponibilidade de alimentos essenciais, como krill e anchovas. Com a escassez de recursos, as baleias-azuis estão gastando a maior parte do seu tempo em busca de comida, o que impacta diretamente suas vocalizações. O oceanógrafo biológico John Ryan, coautor do estudo, compara essa situação a "tentar cantar enquanto está morrendo de fome".
O fenômeno das ondas de calor marinhas, especialmente a massa de água quente conhecida como "The Blob", descoberta em 2013, tem gerado uma zona de águas quentes que afeta o ecossistema marinho ao longo da costa norte-americana. O aumento das temperaturas tem causado o desaparecimento de fontes alimentares das baleias, dificultando ainda mais a busca por alimento. A bióloga marinha Kelly Benoit-Bird alerta que essas mudanças têm consequências diretas na cadeia alimentar marinha, afetando não apenas as baleias, mas toda a fauna marinha.
Além da diminuição nas vocalizações, as baleias-azuis também estão enfrentando uma redução na taxa de reprodução. A ecologista Dawn Barlow destaca que a falta de alimento resulta em "menos oportunidades de alimentação", levando as baleias a dedicarem menos esforço à reprodução. Essa situação é preocupante, pois pode comprometer a sobrevivência das populações de baleias-azuis a longo prazo.
As mudanças no comportamento das baleias-azuis e a saúde do ecossistema marinho são um alerta sobre a saúde dos oceanos e os impactos das mudanças climáticas. Barlow enfatiza que o que as baleias estão fazendo pode indicar muito sobre a saúde do ecossistema. O comportamento dessas criaturas pode servir como um indicador precoce de mudanças mais amplas no ambiente marinho e terrestre.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade se una para apoiar iniciativas que visem a preservação das baleias-azuis e do ecossistema marinho. A mobilização em torno de projetos que promovam a saúde dos oceanos pode fazer a diferença na luta contra os efeitos das mudanças climáticas e na proteção dessas majestosas criaturas.
A Operação Mata Viva do Ibama embargou mais de 1.600 hectares da Mata Atlântica no Rio Grande do Norte, resultando em R$ 2 milhões em multas por atividades ilegais. Apenas 2,5% da cobertura original do bioma permanece.
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2.159/2021, que institui a Licença Ambiental Especial e o autolicenciamento, provocando reações negativas entre ambientalistas e especialistas. A medida é vista como um retrocesso nas políticas ambientais brasileiras, comprometendo a legislação e a imagem do país na COP30.
A Câmara Municipal de Niterói aprovou projeto que proíbe venenos em espaços públicos, permitindo uso apenas por órgãos governamentais. A medida visa proteger animais e crianças, aguardando sanção do prefeito.
O Ministério da Integração programou uma parada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para manutenção em 2025, garantindo abastecimento em Pernambuco. A ação visa preservar estruturas hídricas essenciais.
A pesquisa do Ideia Instituto de Pesquisa revela que a sociedade brasileira vê o hidrogênio de baixa emissão como solução para a mobilidade, com 26% acreditando que o Brasil pode ser referência global. A descarbonização da navegação é urgente e necessária.
Ibama apreende 12,5 toneladas de pescado irregular no Ceará, incluindo espécies ameaçadas, e doa a carga a instituições sociais, reafirmando seu compromisso com a proteção da biodiversidade marinha.