O Projeto GBB, em parceria com o ICMBio e o ITV DS, avança no sequenciamento de genomas de 80 espécies ameaçadas, com 2.249 amostras coletadas e 1.175 sequenciamentos realizados. A iniciativa visa fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira até 2028.

O Projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira (GBB), uma parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável (ITV DS), iniciou suas atividades em 2023. O objetivo é conservar a biodiversidade do Brasil por meio do sequenciamento de DNA, focando em espécies ameaçadas. Até o momento, foram coletadas 2.249 amostras e realizados 1.175 sequenciamentos, incluindo genomas de referência de 80 espécies, como a onça-pintada e o macaco kaapori.
O projeto, que conta com um investimento previsto de 25 milhões de dólares, visa criar genomas de referência de alta qualidade, que servirão como um guia para estudos futuros sobre as espécies. A coordenadora técnica do GBB, Amely Martins, explica que esses genomas são fundamentais para entender a demografia histórica das espécies e identificar populações geneticamente isoladas, além de auxiliar no manejo populacional tanto em cativeiro quanto no ambiente natural.
O GBB é o primeiro projeto dessa magnitude a ser realizado integralmente no Brasil, com ações previstas até 2027. A lista de espécies priorizadas foi elaborada em consulta a especialistas e inclui animais como a harpia e o peixe-boi-da-Amazônia, todos sob risco de extinção. O trabalho também envolve a análise de genomas populacionais, com a meta de chegar a mil genomas populacionais, já tendo sido concluídos 336 de 11 espécies.
Uma das espécies-alvo é o kaapori, um primata amazônico classificado como Criticamente Em Perigo de extinção. O genoma de referência do kaapori permitirá estudos sobre a variabilidade genética e o impacto do desmatamento na espécie. Além disso, o projeto também busca entender como a diversidade genética pode influenciar a capacidade de adaptação das espécies às mudanças climáticas.
Outro aspecto importante do GBB é o uso do DNA ambiental (eDNA) para monitorar a biodiversidade. A partir de amostras de solo, água e ar, é possível identificar a presença de diversas espécies de forma não-invasiva. O trabalho com eDNA já começou em duas unidades de conservação e será expandido para outras áreas, permitindo um monitoramento contínuo da biodiversidade e a detecção de espécies invasoras.
Com a crescente necessidade de preservar a biodiversidade, iniciativas como o GBB são essenciais. A mobilização da sociedade civil pode fortalecer esses esforços, garantindo que mais projetos de conservação sejam desenvolvidos e que a ciência brasileira avance na proteção de suas ricas espécies. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na preservação do nosso patrimônio natural.

O BNDES destina R$ 1 bilhão para a Atlas Renewable Energy construir 11 usinas solares em Minas Gerais, gerando 2.100 empregos e iniciando operações em 2026. O projeto reforça a agenda verde do banco.

Especialistas criticam o projeto de lei do licenciamento ambiental (2.159/2021) por fragilizar regras, permitir autolicenciamento sem estudos e limitar a Avaliação de Impacto Ambiental. Manifestações contra o PL ocorrem em São Paulo.

A prefeitura de Niterói finaliza o projeto do Parque Lagoa de Itaipu, com previsão de conclusão em dois anos, visando requalificação urbana e ambiental da região. O parque contará com ciclovias, jardins filtrantes e áreas de contemplação, promovendo infraestrutura verde e mobilidade ativa. A vice-prefeita Isabel Swan destaca que o projeto busca recuperar o ecossistema local e melhorar a qualidade de vida da população.

Estudo da Universidade Federal do ABC (UFABC) revela nova técnica para aumentar a durabilidade das células solares de perovskita, mantendo 80% da eficiência após noventa dias em condições ambientes. A pesquisa, liderada pelo professor André Sarto Polo, incorpora cátions de formamidínio, permitindo produção mais acessível e sustentável.

Na COP30, a adaptação às mudanças climáticas será central, com foco em infraestruturas resilientes e apoio internacional, conforme discutido em seminário em Belém.

Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado para mapear florestas, incluindo a Amazônia, com tecnologia inovadora para medir carbono armazenado. A missão visa gerar mapas 3D em seis meses, ajudando a entender o impacto do desmatamento no clima.