O Brasil lançou a Coalização Global para o Planejamento Energético, visando compartilhar experiências e atrair investimentos em energias renováveis para países em desenvolvimento. A iniciativa, que ocorreu na sede do BNDES, reúne representantes de várias nações e instituições financeiras, destacando a expertise brasileira em planejamento energético. A transição energética é considerada um desafio crucial, especialmente com a COP30 se aproximando.

Foi lançada a Coalização Global para o Planejamento Energético, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o intuito de facilitar a troca de experiências entre países em desenvolvimento. A iniciativa, gestada durante a presidência brasileira do G20, visa fortalecer instituições de planejamento energético e atrair investimentos para a transição para energias renováveis.
A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, destacou que "a transição energética é o maior desafio dos nossos tempos" e enfatizou a importância de incluir todos nesse processo. O financiamento para essa transição é um tema central entre os países signatários do Acordo de Paris e será discutido na COP30, que ocorrerá em Belém.
No evento de lançamento, estiveram presentes representantes de países como Canadá, Dinamarca, Reino Unido, Nigéria e Quênia, além de instituições multilaterais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. O Brasil pretende compartilhar sua experiência em planejamento energético para ajudar países do Sul Global a desenvolverem suas estruturas e atrair investimentos.
O secretário de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, ressaltou a tradição brasileira em planejamento energético de longo prazo. Ele mencionou que a Empresa de Planejamento Energético (EPE) antecipa necessidades futuras de investimentos e que, atualmente, quase 90% da energia elétrica consumida no Brasil já é renovável, com destaque para o crescimento das fontes eólica e solar.
A Coalização Global para o Planejamento Energético segue o modelo da Coalizão Global contra a Fome, proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o G20 em 2024. O objetivo é criar um ambiente colaborativo que reúna instituições governamentais e especialistas para ajudar países em desenvolvimento a acelerar investimentos em energias renováveis.
Francesco La Camera, presidente da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), enfatizou a necessidade de planejamento para superar o "gap entre aspiração e implementação" na transição energética. Com a estimativa de que os investimentos em energias renováveis devem aumentar de US$ 1,3 trilhão para cerca de US$ 4,5 trilhões por ano, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam essa transição.

Uma escultura de "O Pensador" de Rodin é coberta por lixo plástico em protesto durante negociações da ONU para um tratado global contra a poluição plástica, destacando a urgência da crise ambiental. O artista Benjamin Von Wong busca conscientizar sobre os impactos da poluição nas futuras gerações.

Ministério Público Federal solicita a suspensão da construção de uma casa na Joatinga, devido à falta de licença do Iphan e ao corte ilegal de 16 árvores em área tombada. Moradores denunciam desmatamento.

John D. Liu, cineasta e ativista ambiental, destaca a recuperação do platô Loess na China e critica a destruição ambiental no Brasil, enquanto pondera sobre sua participação na COP30 em Belém.

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará descobriram crostas biológicas formadas por bactérias que podem ser a chave para recuperar áreas degradadas da caatinga, bioma ameaçado pela desertificação. Essa descoberta gerou a Caatinga Microbiome Initiative, uma rede colaborativa que busca entender e preservar esse ecossistema único.

A partir de 5 de agosto, inicia a liberação de água do Rio São Francisco para o Rio Grande do Norte, com um total de 46,3 milhões de m³ em 132 dias, beneficiando o semiárido. O ministro Waldez Góes destaca a importância dessa ação para a segurança hídrica da região.

A COP30, em Belém, Brasil, enfrenta desafios com apenas 20% dos países signatários do Acordo de Paris apresentando novas NDCs. O embaixador André Correa do Lago pede maior comprometimento para combater as mudanças climáticas.