Ministério Público Federal solicita a suspensão da construção de uma casa na Joatinga, devido à falta de licença do Iphan e ao corte ilegal de 16 árvores em área tombada. Moradores denunciam desmatamento.

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou a interrupção imediata da construção de uma casa de quatro andares na Rua Sargento José da Silva, localizada na Joatinga, uma área de alto padrão no Rio de Janeiro. O MPF apontou que o proprietário não possui a licença do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) necessária para realizar obras na encosta e é responsável pela derrubada de dezesseis árvores sem a devida autorização de órgãos ambientais.
A denúncia foi feita pela associação de moradores do Alto Joá, que tem monitorado o desmonte da encosta, realizado por tratores. A associação já havia contatado o Iphan para solicitar o embargo da obra, considerando que a área é tombada pelo instituto federal. O local é protegido devido à sua proximidade com a Pedra da Gávea, um bem federal tombado, e qualquer construção deve seguir rigorosas normas ambientais e urbanísticas.
Na denúncia, o MPF destacou que "qualquer obra, supressão de vegetação ou desmonte de encosta depende de autorização prévia e por escrito do Iphan, sob pena de serem adotadas as medidas judiciais cíveis e criminais cabíveis". O órgão também deu um prazo de cinco dias para que os proprietários do terreno se manifestem sobre a situação.
Moradores relataram que, há cerca de dois anos, a vegetação nativa foi removida, alterando significativamente o relevo da região. Apesar das denúncias feitas à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e ao próprio Iphan, a associação afirma que nenhuma ação efetiva foi tomada até o momento.
A situação levanta preocupações sobre a preservação ambiental em áreas urbanas, especialmente em locais tombados que possuem valor histórico e cultural. A construção sem as devidas autorizações não apenas desrespeita a legislação, mas também compromete a biodiversidade local e a integridade do ecossistema.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize em defesa do meio ambiente e do patrimônio histórico. A união de esforços pode ser decisiva para garantir a proteção de áreas como a Joatinga, que são essenciais para a preservação da natureza e da cultura local. Mobilizações e iniciativas comunitárias podem fazer a diferença na luta por um futuro mais sustentável.

Cinco praias brasileiras foram reconhecidas entre as dez melhores do mundo por sua gestão ambiental e qualidade, segundo o Centro Internacional de Formação e Certificação de Praias, parceiro da ONU. O ranking destaca a importância da preservação ecológica e incentiva práticas sustentáveis, promovendo destinos que equilibram beleza natural e manejo responsável. As praias incluem Itaúna, Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, Grumari, Forno e Azeda.

O governo federal revelará até julho o Plano de implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que regulará o mercado de carbono no Brasil. A subsecretária Cristina Reis destacou a importância do plano para a redução de emissões e a criação de um órgão gestor provisório. A iniciativa foi apresentada durante o seminário “COP30 Transição Energética e Mercado de Carbono”, promovido por veículos de comunicação e com apoio de grandes empresas.

André Clark, da Siemens Energy, ressalta a relevância da COP-30 no Brasil para abordar mudanças climáticas e segurança energética, destacando o papel do país em energias renováveis e a necessidade de adaptação.

Alerta de tempestade do Inmet para o Rio de Janeiro prevê chuvas intensas e ventos fortes, com risco de deslizamentos e alagamentos em todos os municípios fluminenses.

Censo revela que 11,8 milhões de brasileiros residem em Unidades de Conservação, com 131 mil em áreas onde a habitação é ilegal, destacando a presença de comunidades quilombolas e indígenas.

ICMBio e BNDES promovem consulta pública sobre concessão de serviços no Parque Nacional e Floresta Nacional de Brasília, gerando protestos contra a possível cobrança de ingressos.