Uma escultura de "O Pensador" de Rodin é coberta por lixo plástico em protesto durante negociações da ONU para um tratado global contra a poluição plástica, destacando a urgência da crise ambiental. O artista Benjamin Von Wong busca conscientizar sobre os impactos da poluição nas futuras gerações.
Uma réplica da escultura “O Pensador”, de Auguste Rodin, está sendo coberta por lixo plástico em um protesto que coincide com o início das negociações da ONU para um tratado global contra a poluição plástica. A instalação, chamada “O Fardo do Pensador”, é uma obra do artista e ativista canadense Benjamin Von Wong e será gradualmente soterrada por resíduos como garrafas, brinquedos e redes de pesca ao longo de dez dias de discussões.
O objetivo da ação é pressionar os representantes dos 193 países-membros da ONU a finalizarem um acordo internacional para enfrentar a crise ambiental provocada pelo plástico. Com seis metros de altura, a escultura retrata o Pensador sentado sobre uma representação da Mãe Terra, segurando garrafas plásticas amassadas em uma mão e encarando um bebê na outra. Von Wong espera que a obra faça os diplomatas refletirem sobre os impactos da poluição plástica nas gerações futuras.
“Ao longo dos próximos dez dias, vamos adicionar mais e mais plástico à obra para simbolizar o custo crescente repassado às gerações futuras”, afirmou Von Wong. Ele destacou a necessidade de debater limites à produção de plástico e lutar por um tratado ambicioso e eficaz. Atualmente, mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente, sendo que metade desse total corresponde a itens de uso único.
Embora apenas 15% do lixo plástico seja coletado para reciclagem, apenas 9% realmente passam pelo processo. Quase metade do plástico descartado vai parar em aterros sanitários, 17% são incinerados e 22% têm descarte inadequado, contribuindo para a poluição ambiental. Em 2022, os países firmaram um compromisso para encontrar uma solução até o fim de 2024, mas a última rodada de negociações em Busan, na Coreia do Sul, terminou sem consenso devido a divergências entre as delegações.
Estudos recentes indicam que o plástico se fragmenta em partículas microscópicas, que podem penetrar no ecossistema e até no sangue humano. As consequências dessa contaminação ainda estão sendo estudadas, mas já despertam preocupações entre especialistas em todo o mundo. A instalação de Von Wong busca chamar a atenção para a urgência da situação e a necessidade de ação imediata.
Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover iniciativas que busquem soluções para a crise do plástico. Projetos que incentivem a conscientização e a redução do uso de plástico são essenciais para garantir um futuro mais sustentável e saudável para todos. A mobilização da sociedade civil é fundamental para pressionar por mudanças efetivas e duradouras.
Fafá de Belém critica a falta de representação amazônica na COP30 e a exploração de petróleo na região, defendendo a inclusão de vozes locais nas políticas ambientais. A artista destaca a riqueza cultural de Belém e a necessidade de um legado positivo da conferência.
O Jardim Botânico de Brasília iniciará em agosto a remoção de pinheiros, espécies invasoras, substituindo-os por árvores nativas do Cerrado, visando a proteção do bioma e a segurança dos visitantes. A ação, respaldada pelo Plano de Manejo do Instituto Brasília Ambiental, é acompanhada de uma campanha educativa para informar a população sobre os riscos dos pinheiros, que comprometem a biodiversidade e aumentam o risco de incêndios.
Promotoria de Justiça de Panorama cobra explicações sobre a falta de repovoamento de peixes no Rio Paraná, após desativação da Estação de Piscicultura da Cesp em Castilho, que impacta a economia local.
Uma carreta atropelou 14 capivaras no Lago Sul, em Brasília, resultando na morte de 13 animais. O filhote sobrevivente foi resgatado e o condutor identificado. A Dema investiga o caso.
Pesquisadores japoneses criaram um plástico que se dissolve em água do mar em poucas horas, sem deixar resíduos, oferecendo uma solução inovadora para a poluição oceânica. O material, desenvolvido pelo Centro RIKEN e pela Universidade de Tóquio, é resistente e se decompõe naturalmente, evitando microplásticos.
A Geomit, joint venture da Mitsui Gás e Energia do Brasil e da Geo biogas & carbon, firmou um memorando com a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool para construir uma planta de biogás em Uberaba (MG). O projeto utilizará resíduos da cana-de-açúcar, como vinhaça e bagaço, para produzir biometano, contribuindo para a sustentabilidade e o escoamento do gás renovável na região.