Carta do Acampamento Terra Livre cobra ações da COP30 e critica violência policial contra indígenas. O evento reuniu cerca de 8 mil participantes e anunciou a Comissão Internacional dos Povos Indígenas.
No encerramento do Acampamento Terra Livre (ATL), realizado em Brasília, uma carta aberta foi divulgada, exigindo ações da Comissão da Conferência das Partes (COP30) e criticando a violência policial contra indígenas. O documento, assinado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), destaca que a exploração de combustíveis fósseis afeta diretamente os povos indígenas e a Mãe Terra, enfatizando a necessidade de uma transição energética justa e sustentável.
O ATL contou com a participação de aproximadamente oito mil pessoas e, durante o evento, foi apresentada uma proposta de meta climática, conhecida como Contribuição Nacional Determinada (NDC). Essa proposta visa estabelecer metas de redução de carbono para cada país. O embaixador e presidente da COP30, André Corrêa do Lago, esteve presente na cerimônia, que também marcou a criação da Comissão Internacional dos Povos Indígenas.
A nova comissão tem como objetivo garantir a participação ativa dos povos originários nas discussões climáticas da COP30, que ocorrerá em Belém em novembro. A carta da Apib ressalta que a comissão surge da luta coletiva e do compromisso de colocar os povos indígenas no centro do debate sobre mudanças climáticas.
Além disso, o documento critica a ação da Polícia Legislativa, que utilizou gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra os indígenas durante uma marcha na Esplanada dos Ministérios. A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL) foi uma das pessoas afetadas e relatou ter passado mal após o ataque, atribuindo a ação a racismo e violência institucional.
A presidência do Senado afirmou que a dissuasão foi realizada com meios não letais e que a ordem foi restabelecida. A nota também destacou o respeito da Presidência do Congresso Nacional aos povos originários e a importância de garantir a segurança no local.
Em um momento em que os direitos dos povos indígenas estão em pauta, é essencial que a sociedade civil se mobilize em apoio a essas causas. A união pode ser um fator decisivo para fortalecer a luta por justiça e direitos, promovendo iniciativas que ajudem a garantir a voz e a presença dos povos indígenas nas discussões sobre o futuro do planeta.
Chuvas intensas e riscos de alagamentos afetam 18 estados brasileiros. O Inmet alerta para precipitações de até 100 mm/dia e ventos fortes. A população deve evitar áreas de risco e seguir orientações de segurança.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um cimento verde com fibras vegetais que absorve 100 kg de CO2 por metro cúbico, utilizando óxido de magnésio como ligante, aumentando resistência e durabilidade. Essa inovação pode contribuir significativamente para a descarbonização da construção civil no Brasil.
Pesquisa da Embratur revela que 77% dos gestores do setor turístico veem potencial do Brasil em turismo sustentável, com 81% considerando isso prioridade estratégica. Desafios incluem falta de investimento e conscientização.
Um projeto de urbanização na Avenida Boa Vista em Itaipu gera preocupação entre moradores e ambientalistas, pois pode ameaçar áreas reflorestadas do Córrego dos Colibris. O Coletivo Córregos da Tiririca pede que a via mantenha largura e sentido únicos, como na margem oposta, para preservar a vegetação ciliar e evitar erosões. Desde 2018, o grupo recuperou 600 metros da margem esquerda, utilizando técnicas agroflorestais e mobilizando mais de 120 voluntários. A prefeitura ainda analisa o projeto e promete diálogo com a comunidade.
O Parque Nacional da Tijuca celebra 64 anos com uma programação diversificada, incluindo Banho de Floresta e trilhas para crianças, promovendo a conexão com a natureza e a educação ambiental. A celebração contará com atividades gratuitas, exposições e uma cerimônia de aniversário com premiação.
O veto parcial à nova lei de licenciamento ambiental pode comprometer as metas do Novo Marco do Saneamento Básico, segundo a Abcon Sindcon. Com 518 processos pendentes em São Paulo, a burocracia atrasa a universalização do saneamento.