Pesquisa da Embratur revela que 77% dos gestores do setor turístico veem potencial do Brasil em turismo sustentável, com 81% considerando isso prioridade estratégica. Desafios incluem falta de investimento e conscientização.
Uma pesquisa realizada pela Embratur e pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados revelou que setenta e sete por cento dos gestores do setor de turismo acreditam que o Brasil pode se destacar como líder em turismo sustentável. Dentre esses, cinquenta e seis por cento afirmam isso com certeza, enquanto vinte e um por cento concordam parcialmente. Apenas dez por cento acreditam que o potencial é “não muito” significativo, e quatro por cento não veem qualquer potencial.
Além disso, oitenta e um por cento dos entrevistados consideram o turismo sustentável uma prioridade estratégica para o Brasil. Desses, cinquenta e um por cento afirmam que deve ser uma prioridade absoluta, e trinta por cento acreditam que deve ser priorizado junto a outras questões. Apenas seis por cento consideram que não deve ser muito priorizado.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, destacou que o turismo é um instrumento poderoso para promover a sustentabilidade e é essencial para a competitividade do Brasil como destino turístico. Ele enfatizou que a promoção do país deve levar em conta a responsabilidade ambiental e social, dada a riqueza e biodiversidade que o Brasil possui.
Os principais desafios para a implementação de práticas sustentáveis no setor incluem a falta de investimento, citada por dezessete por cento dos gestores, e a conscientização da população, mencionada por nove por cento. A adesão às práticas sustentáveis também é vista como um desafio, com dez por cento dos entrevistados apontando essa questão.
O ecoturismo é considerado o segmento com maior potencial para atrair turistas estrangeiros, com trinta e cinco por cento dos gestores apontando essa área. O turismo de sol e praia lidera com cinquenta e um por cento, seguido por negócios e eventos, com trinta e dois por cento. A maioria dos entrevistados, setenta e sete por cento, acredita que as atividades turísticas continuarão aquecidas nos próximos dois anos.
Com a crescente demanda por práticas sustentáveis, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam o turismo responsável. Projetos que visam a preservação ambiental e a valorização da cultura local podem ser impulsionados por ações coletivas, contribuindo para um futuro mais sustentável e próspero para o Brasil.
No painel Forecasting COP30 do Web Summit Rio, Nathaly Kelley criticou a influência corporativa nas conferências climáticas, enquanto Nielsen destacou a urgência de reduzir emissões. Ambos discutiram soluções para a crise climática.
Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos do Lago das Garças e revelaram a evolução da poluição por metais em São Paulo ao longo do século XX. O estudo destaca a queda do chumbo após 1986, evidenciando o impacto positivo de políticas ambientais.
O Ministério da Integração programou uma parada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para manutenção em 2025, garantindo abastecimento em Pernambuco. A ação visa preservar estruturas hídricas essenciais.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, declarou situação de emergência em Padre Bernardo devido ao deslizamento do Aterro Sanitário Ouro Verde, que ocorreu em junho. A empresa Ouro Verde firmou um Termo de Ajuste de Conduta para remover 40 mil m³ de lixo até agosto.
O Cerrado é o primeiro bioma a receber o Landscape Accelerator – Brazil, que visa promover a agricultura regenerativa e reverter a degradação do solo, com potencial de gerar US$ 100 bilhões até 2050. A iniciativa, lançada em 2024, é uma parceria entre o WBCSD, Cebds e BCG, com apoio do Ministério da Agricultura. A implementação de práticas regenerativas em 32,3 milhões de hectares pode aumentar a produtividade em até 11% e reduzir emissões de carbono em 16%.
Cientistas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) assinaram um manifesto contra o projeto de lei que afrouxa a Lei de Licenciamento Ambiental, alertando para retrocessos na proteção ambiental e na emergência climática.