O Ministério da Integração programou uma parada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para manutenção em 2025, garantindo abastecimento em Pernambuco. A ação visa preservar estruturas hídricas essenciais.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou uma parada programada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) para o segundo semestre de 2025. Essa interrupção visa a manutenção das estruturas hidráulicas e será realizada apenas se os três sistemas de adutoras em Pernambuco, que incluem Pajeú, Moxotó e a Adutora do Agreste, garantirem o suprimento de água. A data exata ainda está sendo discutida.
Segundo o secretário Nacional de Segurança do MIDR, Giuseppe Vieira, a interrupção foi planejada para evitar desabastecimento nas cidades beneficiadas. As barragens e reservatórios estarão com capacidade hídrica plena, conforme os dados do monitoramento hidrológico. "É importante ressaltar que todo esse planejamento é feito para que não falte água para ninguém", afirmou Vieira.
As manutenções programadas incluem cinco infraestruturas hídricas: as estações de bombeamento 2 em Floresta, 5 e 6 em Sertânia, além dos aquedutos Jacaré e o que passa sobre a BR-316. Vieira destacou que a manutenção preventiva é essencial para evitar custos elevados com consertos futuros.
O PISF é considerado a maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, com uma extensão de 477 quilômetros divididos em dois eixos, Leste e Norte. O projeto tem como objetivo garantir a segurança hídrica de doze milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, regiões frequentemente afetadas pela estiagem.
O Eixo Norte do PISF abrange municípios como Cabrobó, Salgueiro e Verdejante, enquanto o Eixo Leste passa por Floresta, Custódia e Sertânia, entre outros. O projeto inclui a construção de aquedutos, estações de bombeamento, reservatórios e linhas de transmissão, todos fundamentais para a distribuição de água nas áreas atendidas.
Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença para apoiar iniciativas que garantam o abastecimento e a manutenção de recursos hídricos. Projetos que visam a melhoria da infraestrutura hídrica e o suporte às comunidades afetadas são essenciais para promover a segurança hídrica e o bem-estar da população.

Entre 2020 e 2023, o Brasil enfrentou 1.885 desastres climáticos relacionados a chuvas, afetando 80% dos municípios e resultando em danos econômicos de R$ 10,76 bilhões anuais. O estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica destaca o aumento alarmante de mortes e prejuízos, evidenciando a urgência de ações contra o aquecimento global.

Estudo da Esalq-USP propõe a "distância mínima de corte" como critério para a exploração madeireira na Amazônia, visando preservar a diversidade genética das florestas. A pesquisa sugere que abordagens específicas para cada espécie são mais eficazes que as regras generalistas atuais, promovendo a polinização cruzada e a resiliência ambiental.

Um grupo de bancos de desenvolvimento destinará pelo menos 3 bilhões de euros até 2030 para combater a poluição plástica nos oceanos, ampliando a Iniciativa Oceanos Limpos. A ONU alerta que os resíduos plásticos podem triplicar até 2040, impactando ecossistemas e saúde humana.

Arquiteto Gustavo San Juan projeta edifício sustentável em La Plata, utilizando materiais reciclados e técnicas inovadoras, promovendo a bioconstrução e a eficiência energética na Argentina. A iniciativa visa reduzir a pegada de carbono e melhorar a habitação popular.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental, gerando críticas da Avabrum, que vê a medida como um desrespeito às vítimas de Brumadinho e Mariana.

O Rio Grande do Sul enfrenta temporais e queda brusca de temperatura nesta quarta-feira, com previsão de neve na Serra e ressaca no litoral. A Defesa Civil alerta para riscos de chuvas intensas e ventos fortes.