Paul Watson, ativista ambiental, destaca a urgência de adotar práticas indígenas para salvar a Amazônia. Ele busca participar da COP30, mas depende de questões diplomáticas.
Paul Watson, cofundador do Greenpeace e da Sea Shepherd, expressou preocupações sobre a Amazônia e a ascensão da extrema direita, propondo que a solução reside no biocentrismo e na adoção de práticas indígenas. Ele deseja participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, mas sua participação depende de questões diplomáticas. Watson foi preso em 2024 na Groenlândia a pedido do Japão, mas foi libertado após a Dinamarca recusar sua extradição.
Durante uma expedição no Amazonas, Watson conversou com a equipe de voluntárias que trabalha na contagem de botos ameaçados de extinção. Ele destacou a importância de intervir em situações de emergência ambiental, comparando isso a intervenções em casos de violência. Watson acredita que sua abordagem agressiva, mas não violenta, salvou milhões de focas e preservou espécies como os gorilas em Ruanda.
Watson critica a exploração desenfreada dos recursos naturais, associando a escassez a um aumento no ativismo rebelde e à repressão governamental. Ele afirma que a pressão corporativa influencia até mesmo líderes de esquerda, como o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que pode enfrentar consequências políticas ao tomar decisões ambientalmente corretas.
O ativista também mencionou que a escassez de recursos pode levar a conflitos e destruição na Amazônia. Ele defende que a única maneira de salvar a região é adotar o paradigma biocentrista dos povos indígenas, enfatizando que a humanidade deve aprender a viver em harmonia com a natureza para garantir a sobrevivência de todas as espécies.
Watson, que saiu da lista vermelha da Interpol recentemente, está ansioso para participar de conferências sobre oceanos e mudanças climáticas. Ele acredita que a mudança real no ativismo ambiental vem da paixão e criatividade de indivíduos e organizações não governamentais, que devem se unir para enfrentar os desafios impostos pela exploração corporativa.
Com a crescente destruição da Amazônia e os desafios enfrentados pelos povos indígenas, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a preservação ambiental. A união em torno de projetos que visem proteger a biodiversidade e os direitos dos povos nativos pode fazer a diferença em um momento crítico para o planeta.
Obra no 2º Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros na Praia da Barra gera controvérsia. A construção de uma piscina semiolímpica de R$ 15 milhões levanta preocupações ambientais e denúncias ao Ministério Público.
Maragogi, no litoral de Alagoas, enfrenta o desafio do turismo em massa que ameaça seus corais. A prefeitura investe em preservação, mas o aquecimento global continua a ser uma preocupação.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para contestar novas regras de licenciamento ambiental que podem prejudicar povos indígenas e flexibilizar normas. A ministra criticou a falta de caráter vinculante dos pareceres das autoridades e a exclusão de terras não demarcadas, ressaltando a urgência de uma análise cuidadosa das propostas.
Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro combateu incêndio em Vargem Grande por nove horas, utilizando drones para monitoramento. Não houve vítimas, mas os ventos de até 70 km/h dificultaram a operação.
A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.
O Brasil está desenvolvendo uma Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos para garantir a exploração sustentável de recursos essenciais à transição energética e ao desenvolvimento local. A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, busca alinhar a exploração mineral à justiça social e à sustentabilidade, promovendo uma nova governança internacional.