Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado para mapear florestas, incluindo a Amazônia, com tecnologia inovadora para medir carbono armazenado. A missão visa gerar mapas 3D em seis meses, ajudando a entender o impacto do desmatamento no clima.
Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado no dia 29 de abril de 2025, com a missão de mapear florestas ao redor do mundo, incluindo a Amazônia. O objetivo é coletar dados sobre o material lenhoso, que é crucial para medir a quantidade de dióxido de carbono armazenada nas árvores. Além da Amazônia, o satélite também irá monitorar florestas na Indonésia e no Congo. O lançamento ocorreu a partir da Guiana Francesa, a bordo do foguete Vega-C da ESA.
O satélite, desenvolvido pela Airbus UK, possui uma antena de doze metros de diâmetro, o que lhe conferiu o apelido de “guarda-chuva espacial”. A inovação principal é um sistema de radar de banda P, que permite visualizar a estrutura interna das florestas, mesmo sob a densa cobertura de folhas. Simonetta Cheli, Diretora dos Programas de Observação da Terra da ESA, destacou que essa tecnologia representa um avanço significativo na observação de florestas tropicais.
Com um peso de 1,2 tonelada, o satélite utiliza um comprimento de onda longo que possibilita a visualização de galhos e troncos, essenciais para determinar a quantidade de carbono armazenado. Essa medição é vital, pois o dióxido de carbono é um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global. Cheli enfatizou que a missão é relevante não apenas do ponto de vista científico, mas também para a sociedade como um todo.
Os primeiros mapas tridimensionais das florestas devem ser produzidos em até seis meses. Graças ao longo comprimento de onda, as imagens obtidas não serão afetadas por nuvens, permitindo comparações mais precisas ao longo dos anos. Durante os próximos cinco anos, o satélite continuará a coletar dados, revelando informações sobre o carbono armazenado e as perdas decorrentes do desmatamento.
O Dr. Ralph Cordey, chefe de geociências da Airbus, expressou entusiasmo pela nova tecnologia, afirmando que ela proporcionará insights sobre a contribuição das florestas para os processos que governam o planeta. Ele ressaltou a importância de entender como as árvores estão ligadas às mudanças climáticas, um tema de relevância crescente na atualidade.
Iniciativas como essa são fundamentais para a preservação das florestas e o combate às mudanças climáticas. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a proteção ambiental e a recuperação de áreas degradadas. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro mais sustentável para todos.
Chuvas intensas são esperadas na faixa centro-leste do Brasil nesta sexta-feira (25), com volumes de até 100 mm e ventos de até 100 km/h, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de que as instabilidades atinjam principalmente o norte de São Paulo, além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e sul do Espírito Santo. A região norte também está sob alerta, com possibilidade de chuvas fortes no Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão. Fique atento às atualizações meteorológicas.
Mutirão de limpeza na Praia de Copacabana, promovido pela campanha Duplo Impacto, alerta sobre poluição. Neste sábado (26), a partir das 7h30, nadadores e voluntários se reunirão na Praia de Copacabana para um mutirão de limpeza, organizado pela campanha Duplo Impacto, da ACT Promoção da Saúde e Vital Strategies. O evento visa conscientizar sobre os danos ambientais causados por indústrias de cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados. As atividades incluem a coleta de resíduos no mar e na faixa de areia, além de uma exposição de fotos e um café da manhã coletivo na tenda da Equipe 15, até às 10h30. A ação conta com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde e do grupo Rap da Saúde.
O Circuito Litoral Norte de São Paulo destaca o ecoturismo com trilhas e experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, promovendo a biodiversidade local. A região, com 85% da Mata Atlântica preservada, oferece atividades ao ar livre e conexão com a natureza, atraindo turistas nos meses de outono e inverno.
Pesquisadores no arquipélago de Trindade e Martim Vaz agora contam com energia limpa, graças à instalação de uma usina solar com 480 placas, substituindo o gerador a diesel. A usina, monitorada remotamente pela Itaipu, promete eficiência e sustentabilidade em um dos locais mais isolados do Brasil.
O Painel de Carbono Florestal, lançado pela ONG Idesam, mapeou 175 projetos de crédito de carbono no Brasil, revelando sobreposições de terras e exclusão de comunidades tradicionais. Apenas 11 projetos pertencem a territórios coletivos.
Mudanças climáticas podem expandir a área de risco da Doença de Chagas no Brasil até 2080, afetando regiões antes seguras, como a Amazônia, devido à adaptação do vetor barbeiro, segundo estudos de universidades e institutos.