Chuvas intensas e riscos de alagamentos afetam 18 estados brasileiros. O Inmet alerta para precipitações de até 100 mm/dia e ventos fortes. A população deve evitar áreas de risco e seguir orientações de segurança.
O Brasil se prepara para um Sábado de Aleluia com condições climáticas semelhantes às da Sexta-feira Santa. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para chuvas intensas em dezoito estados, com previsão de precipitações que podem alcançar até 100 milímetros por dia. Os riscos incluem alagamentos e ventos fortes, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.
As chuvas devem ser mais intensas no litoral da Bahia, Espírito Santo e partes de Minas Gerais. A meteorologista Andrea Ramos destacou que o clima permanecerá instável devido à atuação de um centro de alta pressão vindo do Oceano Atlântico, combinado com um centro de baixa pressão no Paraguai, que intensifica as chuvas no Centro-Oeste.
Um alerta laranja, que indica "perigo", foi emitido para Mato Grosso do Sul e áreas de Mato Grosso, São Paulo e Paraná, próximas à fronteira com o Paraguai. Esse aviso prevê chuvas intensas, ventos entre sessenta e cem quilômetros por hora e possíveis cortes de energia elétrica, além de danos a plantações.
Outro alerta laranja abrange regiões limítrofes de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, com risco de chuvas acumuladas. O Inmet também emitiu dois avisos amarelos, que indicam "perigo potencial", para quase toda a região Centro-Oeste e partes da região Norte e da Bahia, com chuvas de até cinquenta milímetros por dia e ventos de até sessenta quilômetros por hora.
O risco de alagamentos é considerado baixo nessas áreas, mas pode haver pequenos deslizamentos. O Inmet recomenda que a população evite sair durante o mau tempo, observe mudanças nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos para evitar acidentes.
Nessa situação, a solidariedade da sociedade civil pode fazer a diferença. Vítimas das intempéries podem precisar de apoio para se recuperar e reconstruir suas vidas. Mobilizações para ajudar os afetados podem ser fundamentais neste momento de crise.
O ministro Flávio Dino autorizou a desapropriação de imóveis rurais por incêndios criminosos ou desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca responsabilizar proprietários e evitar gastos públicos em combate a crimes ambientais.
ICMBio e Funai firmaram acordo permitindo a presença da comunidade Guarani Mbya na Reserva Biológica Bom Jesus, gerando protestos de 68 entidades e 48 personalidades contra a flexibilização de proteções ambientais.
Moradores de Saco do Mamanguá protestam contra demolições do Inea em Paraty. O prefeito pediu suspensão das ações até esclarecimentos. A comunidade caiçara de Saco do Mamanguá, em Paraty, enfrenta tensões após o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) demolir imóveis na região, alegando que estavam em área de proteção ambiental. Moradores, que não foram avisados previamente, expressaram indignação e pedem uma posição formal do órgão. O prefeito de Paraty, Zezé Porto, também não foi notificado e solicitou a suspensão das demolições. A Defensoria Pública deu um prazo de quinze dias para o Inea esclarecer a situação.
Uma onça-parda foi resgatada em Iconha, Espírito Santo, após ser vista nas ruas e se esconder em um prédio. A operação contou com a Polícia Militar, o Batalhão Ambiental e a Defesa Civil, e o animal será reintegrado à natureza.
Incêndios criminosos devastaram 1.035 hectares na Fazenda Experimental Edgárdia, em Botucatu (SP). O projeto Restaura Cuesta busca recuperar a vegetação nativa e promover educação ambiental.
Uma turista de São Paulo sofreu ferimentos na mão após um ataque de tubarão-lixa em Fernando de Noronha. O ICMBio investiga a alimentação irregular de tubarões na área, prática proibida que ameaça o ecossistema local.