Um projeto de urbanização na Avenida Boa Vista em Itaipu gera preocupação entre moradores e ambientalistas, pois pode ameaçar áreas reflorestadas do Córrego dos Colibris. O Coletivo Córregos da Tiririca pede que a via mantenha largura e sentido únicos, como na margem oposta, para preservar a vegetação ciliar e evitar erosões. Desde 2018, o grupo recuperou 600 metros da margem esquerda, utilizando técnicas agroflorestais e mobilizando mais de 120 voluntários. A prefeitura ainda analisa o projeto e promete diálogo com a comunidade.

Uma obra de urbanização na Avenida Boa Vista, em Itaipu, tem gerado preocupações entre moradores e ambientalistas. O projeto municipal, que inclui a pavimentação de um novo trecho da via, pode ameaçar áreas que foram reflorestadas ao longo do Córrego dos Colibris. O Coletivo Córregos da Tiririca expressou sua apreensão, alegando que a proposta prevê uma pista mais larga do que a existente na margem oposta, colocando em risco as áreas recuperadas.
Os moradores solicitam que a intervenção siga o mesmo padrão da margem direita, com uma via de no máximo quatro metros de largura e sentido único. Essa configuração, segundo o coletivo, garantiria a fluidez do tráfego e permitiria a expansão da vegetação ciliar, essencial para proteger o leito do córrego e mitigar os efeitos das chuvas intensas, que têm se tornado mais frequentes devido a eventos climáticos extremos.
Desde dois mil e dezoito, o coletivo tem trabalhado na recuperação da vegetação ciliar, tendo recuperado cerca de seiscentos metros da margem esquerda do córrego. O trabalho é realizado por meio de mutirões voluntários, que utilizam técnicas agroflorestais e envolvem mais de cento e vinte participantes. Ronaldo Fernando, integrante do coletivo, destacou que, no início, a área estava tomada por mato e sofria com erosões causadas por intervenções anteriores.
Com o reflorestamento, o coletivo conseguiu restaurar a função ecológica da mata ciliar, protegendo as margens e evitando novas intervenções com máquinas pesadas. A proposta de manter a Avenida Boa Vista como mão única é baseada no que já foi implementado pela prefeitura do outro lado do córrego, também em Boa Vista.
A prefeitura, por sua vez, informou que o projeto de urbanização da Avenida Boa Vista ainda está em análise pela Empresa Municipal de Infraestrutura e Obras (ION) e será apresentado à comunidade após sua finalização. Em nota, o município ressaltou que todas as obras são precedidas de diálogo com moradores, técnicos e ambientalistas, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade.
O governo municipal destacou que a cidade é uma das que mais implementam políticas públicas ambientais no estado, com cinquenta e seis por cento de seu território sob proteção. Em situações como essa, a união da comunidade pode ser fundamental para garantir a preservação ambiental e a continuidade de projetos que beneficiam a região.

Registro inédito do uiraçu no Parque Nacional do Iguaçu confirma a presença da espécie, considerada ameaçada de extinção, após quase 60 anos sem avistamentos no Paraná. A filmagem sugere a existência de mais indivíduos na região.

A Fundação Grupo Boticário lançou a campanha "ON pela Natureza", interrompendo a programação do Canal OFF para promover a conscientização ambiental e plantou 1.440 árvores. A ação gerou grande engajamento nas redes sociais.

O Distrito Federal enfrenta um período de seca, com temperaturas entre 24°C e 25°C e umidade que pode cair para 25%, aumentando os riscos de saúde e queimadas. A meteorologista Lady Custódio alerta sobre os perigos da baixa umidade e a necessidade de cuidados.

Ivete Sangalo e Viviane Batidão se apresentarão em um show gratuito em Belém no dia 20 de setembro, promovido pelo movimento Amazônia Live - Hoje e Sempre, com foco na preservação da Amazônia. O evento contará com atrações locais e um especial televisivo com Mariah Carey, transmitido em 17 de setembro, destacando a importância da conscientização ambiental a semanas da COP30.

Estudo inédito revela que interações de frugivoria na Amazônia permanecem simplificadas após 20 anos de queimadas, resultando em perda de espécies e empobrecimento funcional das florestas. A pesquisa, liderada pela bióloga Liana Chesini Rossi, destaca a importância das relações ecológicas para a regeneração do bioma.

Ressacas em Niterói causam danos severos nas praias de Camboinhas e Sossego, levando a interdições e retirada de contêineres. A Defesa Civil alerta para ondas de até 3,5 metros e destaca a vulnerabilidade de Piratininga a eventos climáticos extremos.