Ressacas em Niterói causam danos severos nas praias de Camboinhas e Sossego, levando a interdições e retirada de contêineres. A Defesa Civil alerta para ondas de até 3,5 metros e destaca a vulnerabilidade de Piratininga a eventos climáticos extremos.
Equipes da Defesa Civil, da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) e da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) estão mobilizadas na orla da cidade para realizar vistorias e monitorar os danos causados pela ressaca que teve início na terça-feira. As operações enfrentam limitações devido às condições adversas do mar, com um alerta da Marinha do Brasil em vigor até as 21h desta quinta-feira, 31 de agosto. A Defesa Civil prevê ondas de até 3,5 metros de altura.
As imagens da água invadindo a areia das praias se tornaram virais nas redes sociais. Em Camboinhas, as escadas de acesso à praia sofreram danos, resultando na interdição da área. A prefeitura informou que, assim que as condições climáticas melhorarem, equipes técnicas irão ao local para avaliar e planejar os reparos necessários. A Praia do Sossego também está inacessível devido à maré alta.
A Clin enfrenta dificuldades para realizar a manutenção diária em Camboinhas, onde a faixa de areia desapareceu temporariamente. Para evitar danos, contêineres da região foram retirados preventivamente e serão reinstalados assim que possível. A companhia também está atuando na limpeza da ciclovia da Prainha de Piratininga, onde as ondas avançaram até as residências, e a limpeza da faixa de areia será realizada assim que as equipes puderem acessar o local com segurança.
Em Itacoatiara, a situação também foi impactante, com o costão coberto pelas ondas, um fenômeno que chamou a atenção de moradores e frequentadores. O bairro de Piratininga é considerado crítico, conforme um estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF), que aponta a área como a mais vulnerável de Niterói a eventos climáticos extremos, como ressacas e inundações. Os pesquisadores alertam que essas ocorrências tendem a se intensificar com as mudanças climáticas.
A prefeitura de Niterói, em conjunto com a Defesa Civil, recomenda que moradores e frequentadores adotem precauções em caso de ressacas. É fundamental que a população esteja atenta às orientações das autoridades e evite áreas de risco durante esses eventos climáticos.
Nessa situação, a união da comunidade pode fazer a diferença para ajudar aqueles que foram afetados. Projetos que visam a recuperação e a prevenção de danos em áreas vulneráveis devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais seguro e resiliente para todos.
A presidência da COP30 inicia consultas especiais para acelerar negociações climáticas, com sessões online e encontros em Nova York e Brasília, visando novos compromissos antes do relatório da ONU.
Desde 2016, a salinidade das águas do Oceano Antártico aumentou, impactando a vida marinha e a formação de icebergs, com consequências diretas para a fauna brasileira e a urgência em reduzir emissões de gases de efeito estufa.
O desmatamento na Amazônia aumentou 92% em maio de 2025, com 960 km² devastados, sendo 51% devido a queimadas, revelando uma nova realidade climática alarmante. O ministro João Paulo Capobianco destaca que a situação é crítica e reflete o impacto das mudanças climáticas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para queda de temperatura em doze Estados, com a chegada de uma frente fria ao Rio Grande do Sul entre 27 e 28 de setembro. O fenômeno provocará um declínio superior a 5ºC, afetando também São Paulo e outras regiões. As temperaturas devem cair ainda mais entre quinta-feira e sexta-feira, 30, nas áreas Centro-Oeste e Norte.
O Papa Leão XIV enviou um vídeo inédito ao Congresso das Universidades Ibero-americanas, enfatizando a crise climática e a relevância da COP30 na PUC-Rio, que celebra a encíclica Laudato Si'. O evento reunirá mais de 150 reitores de instituições da América Latina, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Canadá. O cardeal Robert Francis Prevost, envolvido na organização, já discutiu o tema com o reitor da PUC-Rio, Anderson Antonio Pedroso.
Cascas de banana, frequentemente descartadas, são valiosas para o cultivo doméstico, servindo como adubo natural e repelente de pragas. Essa prática sustentável enriquece o solo e protege as plantas.