Baleia-jubarte resgatada em Ubatuba foi novamente libertada após ficar presa em rede de pesca. O Instituto Argonauta coordenou a operação, utilizando técnicas seguras de desenredamento. A baleia, avistada na Praia de Itamambuca, estava com a cabeça envolta em rede, mas foi resgatada com sucesso por mergulhadores. A operação contou com a presença de vários barcos, que foram afastados para garantir a segurança do animal e da equipe.

Uma baleia-jubarte, resgatada em Ubatuba (SP) no final de junho, foi novamente libertada após ficar presa em uma rede de pesca. O resgate ocorreu na última quinta-feira (17), realizado por uma equipe de desenredamento do Instituto Argonauta, que atua na preservação marinha no litoral norte paulista. O animal foi avistado próximo à Praia de Itamambuca, onde biólogos confirmaram que se tratava da mesma jubarte resgatada anteriormente.
A rede de pesca, que envolvia a cabeça da baleia, foi localizada a cerca de sete metros de profundidade. Apesar de conseguir mergulhar e voltar à superfície para respirar, o animal estava restrito à mesma área. Com a boa visibilidade da água, um mergulhador conseguiu identificar a rede e, seguindo procedimentos seguros, realizou cortes que permitiram à baleia se desvencilhar.
Durante a operação, pelo menos sete barcos se aproximaram para acompanhar o resgate, mas a equipe pediu que se afastassem para evitar acidentes. O bote dos biólogos permaneceu com o motor desligado durante toda a ação, priorizando a segurança do animal. A migração atual de baleias-jubarte no litoral norte paulista tem expectativa de recorde de avistamentos, com a temporada ocorrendo de abril a agosto.
O Instituto Argonauta já havia realizado dois resgates de baleias-jubarte em junho, o mesmo número registrado em todo o ano de 2024. O primeiro resgate foi em 16 de junho, após um alerta de observadores sobre uma baleia emalhada em petrechos de pesca. A equipe conseguiu realizar cortes parciais na rede, mas o animal ficou parcialmente preso. O segundo resgate ocorreu em 19 de junho, onde técnicas de desenredamento resultaram em um desemalhe parcial.
As técnicas de resgate utilizadas seguem protocolos internacionais de segurança, adaptados ao Brasil com treinamentos promovidos por instituições como o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA-ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O procedimento envolve o uso de embarcações pequenas e ferramentas que permitem cortar as redes sem contato direto com o animal, minimizando riscos.
O emalhe acidental de baleias é frequentemente causado pela sobreposição das rotas migratórias com áreas de pesca. A bióloga coordenadora do Instituto Argonauta, Carla Beatriz Barbosa, destaca a importância de ações integradas de monitoramento e educação ambiental para mitigar os impactos sobre a biodiversidade marinha. Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem a proteção e preservação desses magníficos animais.

Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 4% no último ano, com o Pará liderando as perdas. A ministra Marina Silva reafirmou a meta de desmatamento zero até 2030, enquanto o Cerrado teve redução de 20,8%.

Homem retira rede de pesca presa a baleia-franca em Palhoça (SC) sem autorização do Ibama, que investiga possíveis danos ao animal e pode multá-lo em R$ 2.500,00 por violação das normas de resgate.
Baleia franca e seu filhote foram avistados em Florianópolis, destacando a importância das águas brasileiras como santuários para cetáceos e a necessidade de proteção dessas espécies. A Portaria Ibama nº 117/1996 proíbe ações que possam molestá-las.

Indústria brasileira vê o mercado de carbono como uma chance de inovação, com 44% dos empresários considerando o novo marco legal uma oportunidade. A pesquisa da CNI destaca o interesse em financiamento sustentável, especialmente no Norte-Centro-Oeste.

A Transpetro inaugurou sua segunda usina solar em Belém, com investimento de R$ 3,2 milhões, visando energia renovável e redução de emissões em 30 toneladas anuais. A iniciativa faz parte do programa Terminal + Sustentável.

A CBA e a Rumo firmaram um acordo que reduz em 40% as emissões de carbono no transporte de bauxita pela Ferrovia Norte-Sul, otimizando a logística entre Goiás e São Paulo. A nova rota, com trens de 80 vagões, é um marco na descarbonização do transporte ferroviário.