O setor de energia renovável no Brasil deve representar 40% das fusões e aquisições em 2025, com a Engie investindo R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre e R$ 11,6 bilhões até 2027. A recente aprovação da regulamentação para energia eólica offshore abre novas oportunidades, enquanto a Engie se destaca com projetos significativos e uma matriz elétrica limpa, visando 95% de energia renovável até 2030.
O setor de energia renovável no Brasil deve representar quarenta por cento do volume de fusões e aquisições (M&A) em 2025, com uma movimentação total estimada em R$ 120 bilhões. A Engie Energia do Brasil é uma das empresas que se destaca nesse cenário, tendo investido R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2025 e comprometido mais R$ 11,6 bilhões até 2027. Esses recursos serão direcionados à expansão do parque de geração e à implantação de sistemas de transmissão, incluindo projetos eólicos e fotovoltaicos.
O Conjunto Eólico Trairi, no Ceará, é um dos principais empreendimentos da Engie, com cinquenta turbinas que geram uma capacidade significativa. Desde 2018, o complexo é operado remotamente a partir de Florianópolis e possui autorização para exploração comercial até 2041. Com a adição de outros conjuntos eólicos, a empresa alcança uma capacidade total de geração de 646,6 megawatts (MW) em suas 116 usinas, representando cerca de seis por cento da capacidade total do Brasil.
O Brasil se destaca por ter uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo, com mais de oitenta por cento da energia proveniente de fontes renováveis. A energia eólica, em particular, tem se consolidado como uma das principais fontes renováveis do país. Recentemente, o Congresso aprovou a regulamentação para a instalação de equipamentos de energia eólica offshore, abrindo novas oportunidades para o setor.
Em 2024, o Brasil ocupou a quinta posição global em capacidade instalada de energia eólica onshore, segundo o Global Wind Energy Council (GWEC). As fontes eólica e solar juntas representam trinta e cinco por cento da capacidade energética nacional, um aumento significativo em relação a 2018, quando essa participação era de apenas dez por cento. O crescimento do setor atraiu a atenção de grandes empresas, como a Engie, que desde sua chegada ao Brasil em mil novecentos e noventa e seis, tem investido em diversas áreas do setor energético.
O maior volume de investimentos da Engie ocorreu em 2024, totalizando R$ 9,7 bilhões, com foco em usinas solares e eólicas. A empresa se tornou uma geradora de energia elétrica cem por cento renovável após a venda de sua última operação a carvão. O gerente de Comercialização de Energia da Engie Brasil, Maury Garrett, destacou que as tecnologias de energia renovável estão consolidadas e se complementam, permitindo uma geração eficiente em diferentes condições climáticas.
Apesar do crescimento, o setor enfrenta desafios, como a insuficiência da capacidade de transmissão no Nordeste, resultando em perdas significativas para os setores eólico e solar. A falta de planejamento e a burocracia regulatória dificultam novos investimentos. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a infraestrutura e garantir um futuro energético mais sustentável.
O aumento do preço do açaí em Belém, devido à entressafra e mudanças climáticas, afeta consumidores e produtores. O governador do Pará, Hélder Barbalho, deseja compartilhar a fruta com Donald Trump na COP30.
Ubatuba, a cidade mais vulnerável às mudanças climáticas em São Paulo, lançou um Plano Municipal de Adaptação e Resiliência, visando mitigar riscos como deslizamentos e enchentes. A iniciativa busca melhorar a qualidade de vida local.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que aumenta as penas para incêndios florestais, elevando a punição de 2-4 anos para 3-6 anos, incluindo casos culposos. O texto agora segue para o Senado.
O Brasil se encontra em uma encruzilhada no combate ao aquecimento global, com a COP30 se aproximando. A destinação de florestas públicas para conservação pode ser um passo decisivo para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
A migração das baleias jubarte para o litoral do Rio de Janeiro gera preocupações após a descoberta de uma jubarte morta, evidenciando a falta de fiscalização nas regras de convivência. Ambientalistas alertam para o estresse causado por barcos que cercam os animais, enquanto a recuperação da espécie desde os anos 80 aumenta os avistamentos. A diminuição do krill na Antártida pode estar alterando o comportamento das jubartes, que buscam alimento mais próximo da costa.
Relatório do Greenpeace revela aumento de 93% na devastação da TI Sararé, enquanto outras terras indígenas apresentam queda. Garimpeiros migram para áreas menos protegidas.