Governo brasileiro anuncia 68 obras de segurança hídrica no Nordeste, com investimento de R$ 10,4 bilhões, destacando a Barragem de Oiticica, inaugurada em março.
O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou um portfólio de 68 obras de segurança hídrica no Nordeste, com investimentos que ultrapassam R$ 10,4 bilhões. Essas iniciativas visam garantir o abastecimento de água para a população, especialmente em áreas críticas como o Sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte. A Barragem de Oiticica, inaugurada em março, é uma das principais obras, com capacidade para atender dois milhões de pessoas.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou que o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) possui quatro eixos, sendo um deles focado em "Água para Todos". O ministro planeja realizar uma caravana pelo Nordeste para vistoriar as obras em andamento, buscando a supervisão direta do presidente em algumas delas. Essa ação reflete o compromisso do governo em melhorar a infraestrutura hídrica da região.
Giuseppe Vieira, secretário nacional de Segurança Hídrica, mencionou que a reformulação da estratégia de segurança hídrica foi necessária para corrigir falhas deixadas pela gestão anterior. Ele citou problemas como bombas danificadas no projeto de Transposição do Rio São Francisco, que foram resolvidos após a recuperação do orçamento e manutenção das estações de bombeamento, permitindo que o projeto cumprisse sua função social.
A Barragem de Oiticica é um exemplo emblemático desse esforço. O projeto foi iniciado em 1952, mas as obras só começaram oficialmente em 2013. O presidente Lula ressaltou que, ao assumir em 2023, não havia recursos alocados para essa obra. Com a mobilização de R$ 213 milhões em emendas por parte dos deputados e senadores do Rio Grande do Norte, a obra pôde avançar.
Além da Barragem de Oiticica, outras obras significativas incluem o Ramal do Salgado, a Adutora do Seridó, a adutora do Agreste em Pernambuco e o ramal do Apodi na Paraíba. Essas iniciativas são fundamentais para garantir o acesso à água em uma região que historicamente enfrenta desafios hídricos severos.
Com a implementação dessas obras, a expectativa é que a segurança hídrica no Nordeste melhore significativamente, beneficiando milhares de pessoas. A mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar projetos que visem a melhoria das condições de vida na região, especialmente em tempos de crise hídrica. A união pode fazer a diferença na vida de quem mais precisa.
O Tesouro Nacional lançou o segundo edital do programa de economia verde, permitindo até 40% de financiamento interno e juros de 1% ao ano, visando restaurar 1 milhão de hectares. A iniciativa busca mobilizar R$ 10 bilhões em investimentos privados.
Uma baleia-azul foi avistada em Ilhabela, São Paulo, em um evento raro que levanta preocupações sobre sua saúde e a aproximação à costa. O Instituto Verde Azul investiga as causas desse fenômeno.
Em 2024, o Brasil enfrentou o maior número de queimadas em 17 anos, com incêndios responsáveis por 66% da perda florestal, superando o agronegócio. A Amazônia e o Pantanal foram os mais afetados.
O ministro Flávio Dino, do STF, ordenou a desapropriação de terras com incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, visando responsabilizar proprietários e proteger o meio ambiente. A União deve adotar medidas rigorosas para impedir a regularização fundiária nessas áreas.
Ativistas e indígenas protestam em Brasília por uma transição energética justa na COP30. Durante o ato, uma faixa de 30 metros e painéis solares foram levados ao Itamaraty, destacando a urgência de ouvir os povos originários nas negociações climáticas. A COP30, que ocorrerá em Belém, abordará temas cruciais como justiça climática e financiamento ambiental.
A COP30 critica métodos ultrapassados no combate às mudanças climáticas e propõe um sistema de "contribuições autodeterminadas", sem mencionar combustíveis fósseis. O foco é integrar mais atores na luta climática.