Relatório revela que jatos particulares nos EUA são responsáveis por 65% dos voos e 55% das emissões globais, com o Aeroporto Van Nuys se destacando como um dos mais poluentes. O uso crescente de jatos particulares aumentou suas emissões em 25% na última década.

A aviação privada enfrenta críticas crescentes devido às suas emissões de carbono, com jatos particulares representando cerca de 2% das emissões globais do setor. Um novo relatório da International Council on Clean Transportation revela que os Estados Unidos são responsáveis por 65% dos voos de jatos particulares e 55% das emissões globais, destacando o Aeroporto Van Nuys, em Los Angeles, como um dos mais poluentes. Nos últimos dez anos, as emissões de jatos particulares aumentaram em 25%.
O estudo, que analisou dados de trajetória de voo, identificou que jatos particulares emitiram até 19,5 milhões de toneladas métricas de gases de efeito estufa em 2023. Aeronaves partindo dos EUA superaram as emissões totais de todos os voos comerciais do Aeroporto de Heathrow, em Londres. A pesquisa também considerou a poluição do ar, incluindo óxido de nitrogênio e material particulado fino, que são prejudiciais à saúde humana.
Dos 20 aeroportos mais poluentes para jatos particulares, 18 estão nos Estados Unidos. A maioria desses voos é de curta distância, com duração inferior a duas horas, o que os torna menos eficientes em termos de consumo de combustível. O Aeroporto Van Nuys se destaca por ser um ponto de parada frequente para celebridades e influenciadores.
Voos de curta distância, definidos como aqueles com menos de 1.500 km, representam cerca de um terço das emissões anuais de carbono da aviação. A França implementou uma proibição a voos domésticos de curta distância em 2023, mas analistas consideram que o impacto foi modesto. Jatos particulares geram entre cinco e 14 vezes mais emissões de gases de efeito estufa por passageiro do que aviões comerciais.
Os dados mostram que os Estados Unidos têm 687 voos de jatos particulares para cada 10 mil pessoas, em comparação com apenas 117 no Reino Unido e 107 na França. Somente a Flórida e o Texas geraram 543.815 voos, superando toda a União Europeia. O crescimento das emissões é atribuído ao aumento da aviação privada entre as classes mais abastadas.
Embora haja tentativas de regulamentação, como um projeto de lei que aumentaria o imposto sobre combustível para aviões privados, a proposta não foi votada. A falta de transparência nos dados de voo também dificulta o rastreamento das emissões. Em um cenário de desigualdade crescente, a necessidade de ação coletiva se torna evidente. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a redução das emissões e a promoção de um futuro mais sustentável.

Governos de Goiás e do DF formam comitê de crise para realocar 10,5 mil metros cúbicos de chorume em Padre Bernardo, após desabamento no Aterro Ouro Verde, visando evitar danos ambientais. A Caesb fornecerá suporte técnico para monitoramento e tratamento.

O Brasil se prepara para a COP-30 com compromissos climáticos ambiciosos, enfrentando desafios como desmatamento, queimadas e saneamento básico. Ações urgentes são necessárias para mitigar os impactos ambientais.

Entre 20 e 29 de maio de 2025, o Ibama, em parceria com a Cetesb e a Marinha do Brasil, conduziu a Operação Inventário no Porto de Santos e Guarujá, inspecionando 36 terminais para aprimorar a resposta a emergências ambientais. A iniciativa visa fortalecer a cultura de prevenção e garantir a eficácia na resposta a vazamentos de óleo, com a participação de equipes de diversos estados e a elaboração de relatórios para regularização de inadequações.

Estudo na revista Nature revela aumento de ácidos orgânicos nas chuvas, intensificando a acidez e a toxicidade, com riscos ambientais e à saúde, decorrentes da poluição industrial e queima de biomassa.

Iniciativa privada na Amazônia avança em práticas sustentáveis, destacando bioeconomia e tecnologias sociais, com apoio de líderes como Alex Dias de Carvalho e João Meirelles.

Estudo da SOS Mata Atlântica revela que, em 2024, o desmatamento na Mata Atlântica se manteve estável, com a perda de 13.472 hectares, destacando a urgência de ampliar a proteção do bioma.