Governos de Goiás e do DF formam comitê de crise para realocar 10,5 mil metros cúbicos de chorume em Padre Bernardo, após desabamento no Aterro Ouro Verde, visando evitar danos ambientais. A Caesb fornecerá suporte técnico para monitoramento e tratamento.

Uma reunião realizada no dia três de julho de dois mil e vinte e cinco, entre os governos de Goiás e do Distrito Federal, resultou na criação de um comitê de crise para abordar a situação do chorume acumulado em Padre Bernardo, Goiás. O problema foi gerado pelo desabamento do Aterro Ouro Verde, que deixou cerca de dez mil e quinhentos metros cúbicos de chorume em risco de rompimento, o que pode causar sérios danos ambientais e à saúde pública.
O encontro contou com a presença do prefeito de Padre Bernardo, Joseleide Lázaro, e do presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Luís Antônio Reis. Os secretários do Entorno de Goiás e do DF, Pábio Mossoró e Cristian Viana, respectivamente, também participaram da mediação. A principal demanda da prefeitura é a realocação urgente do chorume, que está contido em três lagoas.
A secretária municipal de Meio Ambiente, Daiana Monteiro, destacou a gravidade da situação e a necessidade de unir esforços entre os estados. “Formamos um comitê de crise em Goiás. Agora, é hora de unir forças com o DF para que essa situação seja resolvida o mais rápido possível”, afirmou. O comitê inclui a Prefeitura de Padre Bernardo, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O plano do comitê é redistribuir o volume de chorume para que seja tratado em aterros de outras localidades. Ao final da reunião, a Caesb se comprometeu a fornecer suporte técnico e científico, incluindo a utilização de seus laboratórios para monitorar a situação. “Estamos à disposição para trabalhar com o comitê de crise no que for necessário”, enfatizou Luís Antônio Reis.
Os secretários Pábio Mossoró e Cristian Viana irão articular a identificação de aterros que possam receber parte do chorume para tratamento emergencial. Entre as opções estão o Aterro Sanitário Baru, em Águas Lindas de Goiás, e outra unidade em Cidade Ocidental. “Se cada um puder receber uma parte, conseguiremos resolver o problema a tempo e evitar danos maiores”, destacou Mossoró.
Nesta situação crítica, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. A mobilização em torno de projetos que visem a recuperação ambiental e a saúde pública é essencial. A colaboração de todos pode ajudar a minimizar os impactos desse incidente e promover soluções sustentáveis para a região.

O programa Making Cities Resilient 2030 da ONU envolve 1,8 mil cidades, incluindo 350 no Brasil, para fortalecer a resiliência urbana. Gestores priorizam parcerias com o setor privado e o seguro é essencial para a adaptação climática.

Em 2023, o desmatamento no Brasil caiu 32,4%, mas o Cerrado ainda enfrenta desafios, com 652.197 hectares perdidos, exigindo políticas de fiscalização e engajamento contínuos.

São Paulo lança o aplicativo "Conecta Biometano SP" para unir empresas e gestores em projetos de descarbonização, visando reduzir emissões de gases do efeito estufa. A iniciativa, apoiada por diversas secretarias e associações, almeja transformar o biometano em uma alternativa viável ao gás natural e ao diesel, promovendo a economia circular e a sustentabilidade no estado.

Desastres climáticos no Brasil aumentaram drasticamente, com chuvas extremas dobrando entre 2020 e 2023, resultando em perdas econômicas de R$ 10,76 bilhões, afetando especialmente a agricultura.

Pau-brasil, essencial para a música, enfrenta risco de extinção. Proposta de proteção na Cites será votada no Uzbequistão, com apoio de especialistas e necessidade de políticas públicas eficazes.

Estudo revela que em 2024, quatro bilhões de pessoas enfrentaram um mês extra de calor extremo, evidenciando os impactos das mudanças climáticas e a urgência de eliminar combustíveis fósseis.