Um ataque fatal de onça-pintada no Mato Grosso do Sul resultou na morte do caseiro Jorge Avalo, gerando preocupações sobre a segurança em áreas próximas ao habitat do animal. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recomenda cuidados ao interagir com onças, destacando a influência da alimentação humana na agressividade dos animais.

Um ataque fatal de onça-pintada ao caseiro Jorge Avalo no Mato Grosso do Sul gerou grande preocupação sobre a segurança em áreas onde esses animais habitam. Este é o primeiro incidente desse tipo registrado no Brasil em quase duas décadas. O ataque ocorreu na região de Touro Morto, e os restos mortais da vítima foram encontrados por agentes que realizavam buscas após a denúncia de um colega que estranhou sua ausência.
A onça responsável pelo ataque foi capturada por uma força-tarefa composta por pesquisadores e agentes da Polícia Militar Ambiental (PMA) três dias após o incidente. O animal foi levado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) em Campo Grande. Especialistas apontam que a escassez de alimento, o comportamento defensivo do animal e o período reprodutivo podem ter contribuído para a agressividade da onça.
De acordo com a PM, a propriedade onde Avalo morava possuía câmeras de segurança, mas estavam fora de funcionamento no momento do ataque. Após o ocorrido, vizinhos relataram a presença contínua da onça na área, que costumava ser utilizada pelo caseiro para limpar peixes. Essa habituação pode ter facilitado o ataque, segundo o veterinário Ronaldo Morato, que alerta sobre a importância de afugentar animais silvestres que se aproximam de áreas residenciais.
Morato recomenda o uso de instrumentos que façam barulho para afastar os animais e sugere a instalação de grades como medida de proteção. O veterinário Diego Viana ressalta que interações com onças devem ser tratadas com respeito e cautela, evitando a domesticação. Ele também menciona que a presença de cães e práticas ilegais, como a caça e a Ceva (depósito de restos de alimentos para atrair onças), podem aumentar o risco de ataques.
Rogério Cunha de Paula, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), afirma que não há uma relação direta entre a expansão de habitações em áreas florestais e os ataques de onças. Ele destaca que todos os casos registrados ocorreram em locais onde os animais eram alimentados regularmente, o que altera seu comportamento natural.
Esse trágico incidente serve como um alerta sobre a necessidade de cuidados ao lidar com a fauna silvestre. Vítimas de ataques como o de Jorge Avalo podem precisar de apoio em suas comunidades. A união da sociedade civil pode ser fundamental para promover ações que garantam a segurança e a preservação da vida selvagem, evitando que tragédias como essa se repitam.

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