Aquecimento global aumenta toxicidade do arroz, elevando arsênio e riscos à saúde. Estudo de Lewis Ziska revela que temperaturas e CO2 elevados intensificam a absorção da toxina, afetando bilhões.
Uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet Planetary Health revelou que o aquecimento global está tornando o arroz, alimento básico para bilhões de pessoas, cada vez mais tóxico. O estudo, liderado por Lewis Ziska, fisiologista vegetal da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, indica que o cultivo do arroz em arrozais submersos e sua textura porosa favorecem a absorção de arsênio, uma toxina cancerígena presente em solos e águas.
Os pesquisadores analisaram como diferentes espécies de arroz reagem ao aumento da temperatura e do dióxido de carbono (CO2). Eles descobriram que, devido a processos biogeoquímicos no solo, a combinação do aumento da temperatura com o CO2 resulta em níveis elevados de arsênio inorgânico. Ziska destacou que a interação entre esses fatores teve um impacto maior do que o esperado, alertando para as consequências em um alimento consumido diariamente por um bilhão de pessoas.
A exposição ao arsênio inorgânico está associada a diversos problemas de saúde, incluindo câncer de pele, bexiga e pulmão, além de doenças cardíacas e problemas neurológicos em bebês. Estudos anteriores já indicaram que regiões com alto consumo de arroz apresentam um risco aumentado de câncer devido à presença dessa toxina.
Os pesquisadores sugerem que, além de regulamentações mais rigorosas por parte dos governos, o desenvolvimento de variedades de arroz que absorvam menos arsênio e a educação dos consumidores sobre alternativas ao arroz podem ajudar a mitigar a exposição a essa substância nociva.
O arroz é considerado o alimento básico mais importante do mundo, com metade da população global dependendo dele para suas necessidades alimentares, especialmente em países em desenvolvimento. Portanto, a crescente toxicidade do arroz representa um desafio significativo para a saúde pública.
Nesta situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar alternativas seguras e saudáveis. Projetos que visem a pesquisa e o desenvolvimento de variedades de arroz menos tóxicas merecem apoio e incentivo da sociedade civil, para que possamos garantir a segurança alimentar e a saúde das populações mais vulneráveis.
O governo brasileiro anunciou o segundo leilão do Eco Invest, com expectativa de arrecadar até R$ 11 bilhões para recuperar um milhão de hectares de áreas degradadas. O foco será na Amazônia e em projetos sustentáveis.
Criptomoedas, como o Bitcoin, enfrentam críticas pelo alto consumo energético da mineração, mas novas abordagens, como a Prova de Participação e o uso de energia renovável, oferecem soluções sustentáveis. O Brasil, com sua matriz energética limpa, pode se destacar, embora desafios regulatórios ainda persistam.
Incêndios criminosos devastaram 1.035 hectares na Fazenda Experimental Edgárdia, em Botucatu (SP). O projeto Restaura Cuesta busca recuperar a vegetação nativa e promover educação ambiental.
Ministério reconhece emergência em Mucugê, Bahia, por estiagem, liberando recursos federais. O reconhecimento da situação de emergência permite à prefeitura solicitar apoio do Governo Federal para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene. A Bahia já contabiliza 84 reconhecimentos de emergência, sendo 64 por estiagem.
Na COP30, em Belém, a inclusão das big techs nas negociações sobre energia renovável será debatida, destacando a importância da participação de povos tradicionais. O evento abordará soluções climáticas como biometano e hidrogênio verde, com foco na transição energética e na redução das emissões de gases de efeito estufa.
Estudo global revela que 69% da população está disposta a contribuir financeiramente para ações climáticas. Pesquisadores da Alemanha e Dinamarca destacam a necessidade de conscientização sobre o apoio à ação climática, que é maior do que se imagina.