O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional participou da Water for Food Global Conference, buscando aprimorar a gestão hídrica no Brasil. A delegação conheceu o modelo de irrigação do aquífero Ogallala, referência em eficiência.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou da Water for Food Global Conference, realizada na Universidade do Nebraska, nos Estados Unidos. O evento teve como objetivo promover a cooperação internacional e compartilhar boas práticas em gestão de recursos hídricos voltadas para a irrigação e a produção de alimentos. A conferência reuniu especialistas, gestores, produtores e formuladores de políticas de diversos países, discutindo soluções sustentáveis para a irrigação e seu papel na segurança alimentar global.
Durante a conferência, a delegação brasileira conheceu o modelo de gestão do aquífero Ogallala, considerado uma referência mundial na governança das águas para a agricultura. A diretora do Departamento de Irrigação do MIDR, Larissa Rêgo, ressaltou a importância da troca de experiências, afirmando que a gestão eficiente do aquífero tem garantido a produção agrícola em larga escala no Nebraska, especialmente para culturas como milho, soja e trigo.
O Brasil, por meio do MIDR, busca aprimorar sua Política Nacional de Irrigação e expandir a área irrigada de forma sustentável. A participação em eventos internacionais como a Water for Food Global Conference é fundamental para fortalecer políticas públicas que atendam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 2, que visa erradicar a fome, e o ODS 6, que trata da água potável e saneamento.
A delegação brasileira incluiu representantes de associações de agricultores e irrigantes, além de pesquisadores de instituições nacionais e internacionais. O coordenador-geral de Sustentabilidade de Polos e Projetos de Irrigação do MIDR, Antonio Leite, destacou que o modelo de Nebraska pode contribuir significativamente para melhorar as estratégias de uso da água no Brasil, enfatizando a irrigação como uma tecnologia essencial para a adaptação às mudanças climáticas.
A missão do MIDR reforça o compromisso do Brasil com a segurança hídrica e alimentar, consolidando o país como um parceiro estratégico na busca por soluções globais para o uso sustentável da água e o combate à fome. A troca de conhecimentos e experiências é vital para enfrentar os desafios da escassez hídrica e do crescimento populacional, que impactam diretamente a produção de alimentos.
Iniciativas que promovem a irrigação sustentável e a gestão eficiente da água são essenciais para garantir a segurança alimentar. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a melhoria das práticas agrícolas e a preservação dos recursos hídricos, beneficiando comunidades e o meio ambiente.

Pesquisadoras do Viva Instituto Verde Azul avistaram uma baleia-azul jovem em Ilhabela, São Paulo, um evento inédito que gera preocupações sobre sua saúde e os impactos ambientais que pode enfrentar.
O desmatamento no Brasil, responsável por 46% das emissões de gases de efeito estufa, teve uma queda de 30% em 2023, resultando na maior redução de emissões em 15 anos. Contudo, queimadas em 2024 agravam a situação.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para a umidade do ar na região central do Brasil, que deve ficar entre 12% e 20% até 23 de agosto, aumentando riscos de incêndios e problemas de saúde. A seca afeta também o Distrito Federal e outros estados, exigindo cuidados com atividades ao ar livre.

Investigação da Earthsight revela que couro bovino de áreas desmatadas no Pará é utilizado por marcas de luxo na Itália, levantando preocupações sobre ética e sustentabilidade na moda. A COP-30, que ocorrerá em novembro, destaca a urgência do tema.

Pesquisadores brasileiros criaram uma argila cerâmica leve com algas Sargassum, oferecendo uma solução sustentável para o acúmulo dessa biomassa nas praias. O estudo, coordenado por João Adriano Rossignolo da USP, mostra que a adição de sargaço melhora o desempenho ambiental e reduz a densidade do material.

Entre janeiro de 2021 e maio de 2023, São Paulo aplicou 4.406 multas por descarte irregular de lixo, com valores de R$ 1.500 a R$ 25 mil. A cidade conta com 129 ecopontos para coleta de resíduos, funcionando de segunda a sábado.