O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para a umidade do ar na região central do Brasil, que deve ficar entre 12% e 20% até 23 de agosto, aumentando riscos de incêndios e problemas de saúde. A seca afeta também o Distrito Federal e outros estados, exigindo cuidados com atividades ao ar livre.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta nesta segunda-feira, 18 de agosto, sobre a baixa umidade na região central do Brasil, incluindo o Distrito Federal. O aviso abrange a semana de 17 a 23 de agosto, com a umidade relativa do ar variando entre 12% e 20%. Essa situação agrava os riscos de incêndios e pode causar desconforto à saúde da população.
O boletim do Inmet destaca que a umidade deve atingir os níveis mais baixos durante os períodos de maior calor do dia. O Distrito Federal é uma das áreas afetadas pela seca, que também impacta estados como Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade relativa do ar esteja, no mínimo, em 60% para garantir o bem-estar.
Além dos riscos de incêndios florestais, a baixa umidade pode provocar sintomas como desconforto nasal, na boca e nos olhos, além de ressecamento da pele. O Inmet recomenda que a população evite atividades ao ar livre e a exposição ao sol nos horários mais quentes, a fim de minimizar os efeitos adversos da seca.
Para mais informações e orientações, a Defesa Civil pode ser contatada pelo telefone 199, e o Corpo de Bombeiros pelo 193. É fundamental que a população esteja atenta às recomendações das autoridades para garantir a segurança e a saúde durante este período crítico.
Além disso, a situação atual ressalta a importância de iniciativas que visem a mitigação dos efeitos da seca e a promoção de ações de conscientização. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que ajudem a população a enfrentar os desafios impostos por essas condições climáticas adversas.
Vítimas dos efeitos da seca podem precisar de apoio para superar as dificuldades enfrentadas. A mobilização da comunidade em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que sofrem com a falta de umidade e os riscos associados.
Uma propriedade em Timburi (SP) dobrou a produção de café com sistemas agroflorestais, que promovem biodiversidade e recuperação de áreas degradadas, apesar dos desafios de implementação. O engenheiro florestal Valter Ziantoni destaca que a agrofloresta, além do café, inclui diversas culturas, aumentando a produtividade e melhorando a qualidade do solo. Uma pesquisa de 2023 confirma que os SAFs são mais produtivos que a monocultura, mas a adoção ainda é limitada devido ao custo inicial e à falta de conhecimento técnico.
Estudo revela que, apesar da estiagem e perfuração de poços clandestinos, os níveis de água subterrânea na Bacia do Paranapanema permanecem estáveis, destacando a resiliência hídrica da região. O geólogo Rodrigo Manzione e sua equipe utilizam dados de satélites para monitorar e mapear essas reservas, enfatizando a importância de uma gestão integrada dos recursos hídricos.
Neste sábado, 26, o Sul e Sudeste do Brasil apresentam mínimas entre 10 °C e 15 °C, enquanto o Centro-Oeste e Nordeste enfrentam calor intenso e baixa umidade, elevando os riscos à saúde e incêndios florestais.
Estudo do IPAM revela que a Amazônia pode evitar colapsos regionais, mas a degradação florestal aumentou 497% em 2024-2025. Medidas urgentes são necessárias para reverter a situação.
Filhote de carcará-do-norte é resgatado em Santarém com penas cortadas e sinais de domesticação. O Ibama investiga a situação e o animal será reabilitado no ZooUnama, podendo ser reintroduzido na natureza.
Frente fria traz temperaturas mínimas de até 4,2ºC no Sul do Brasil, com geadas e riscos à saúde. Enquanto isso, Norte e Nordeste continuam quentes, com chuvas intensas previstas.