Estudo revela que sinais de aquecimento global poderiam ter sido detectados em 1885, antes da popularização dos carros a gasolina, evidenciando a interferência humana no clima desde a Revolução Industrial. Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore e instituições como o MIT simulam monitoramento atmosférico, identificando resfriamento na estratosfera devido ao aumento de CO₂. Alertam que mudanças climáticas intensas devem ocorrer nos próximos anos se não houver redução no uso de combustíveis fósseis.

Muito antes de a expressão “mudança climática” ser utilizada na ciência, já havia indícios do impacto humano na atmosfera. Um estudo recente publicado na revista PNAS revela que, se os cientistas de mil oitocentos e oitenta e cinco tivessem acesso à tecnologia atual, poderiam ter detectado sinais de aquecimento global. A pesquisa foi realizada pelo Laboratório Nacional Lawrence Livermore, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Washington.
Os pesquisadores simularam um cenário hipotético em que, desde mil oitocentos e sessenta, fosse possível monitorar a atmosfera global com a precisão dos satélites modernos. Naquela época, a queima de carvão e madeira já liberava grandes quantidades de dióxido de carbono, um subproduto da Revolução Industrial, que começava a afetar o clima.
Utilizando um método de análise conhecido como fingerprint, que separa os efeitos naturais das mudanças causadas pelo homem, os cientistas identificaram que o resfriamento na estratosfera, causado pelo aumento do CO₂ e pela perda de ozônio, seria um sinal claro da interferência humana. Esse fenômeno poderia ter sido detectado com alta confiança em torno de mil oitocentos e oitenta e cinco.
Os dados simulados indicam que, mesmo com medições limitadas ao hemisfério norte, o resfriamento da estratosfera seria perceptível até mil oitocentos e noventa e quatro, apenas trinta e quatro anos após o início do monitoramento hipotético. O estudo destaca que a interferência humana no clima é mais antiga do que muitos acreditam.
Embora a ciência tenha começado a compreender o papel do CO₂ no aquecimento global apenas na década de setenta, os efeitos da Revolução Industrial já estavam sendo registrados na atmosfera um século antes. Os pesquisadores alertam que os próximos anos podem trazer mudanças climáticas ainda mais intensas, especialmente se não houver uma redução significativa no uso de combustíveis fósseis.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Projetos que visam a conscientização e a mitigação dos impactos ambientais devem ser apoiados pela sociedade civil, promovendo um futuro mais sustentável para todos.

Na Barragem de Queimados, em São Sebastião, a Polícia Militar Ambiental apreendeu 230 metros de redes de pesca e 78 peixes irregulares, resultando na detenção de três homens. A ação, realizada no último domingo (17/8), visa proteger a biodiversidade aquática e o equilíbrio dos ecossistemas locais.

Representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) visitaram empreendimentos na Itália para aprender sobre gestão de resíduos sólidos, buscando soluções adaptadas ao Brasil. A troca de experiências é crucial para enfrentar os mais de 3 mil lixões ativos no país e desenvolver parcerias locais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a proibição de testes em animais para cosméticos, alinhando o Brasil a práticas éticas globais. Essa medida reflete a crescente consciência social e a adoção de tecnologias alternativas.

A bióloga Angela Kuczach lidera a SOS Oceanos, que critica os compromissos vagos do governo Lula na COP 30 e busca mobilizar a população para proteger os oceanos brasileiros. A iniciativa, apoiada por várias instituições, destaca a conexão entre a saúde do mar e a qualidade do ar.

O Congresso Nacional aprovou o PL 2.159/2021, conhecido como "PL da Devastação", que facilita o licenciamento ambiental e pode legalizar a degradação dos biomas brasileiros. A medida contrasta com a emergência climática e gera preocupações sobre a proteção ambiental. A ministra Marina Silva deve convencer o presidente Lula da Silva a vetar o projeto, que representa um retrocesso nas políticas ambientais do país.

No Dia Mundial dos Elefantes, celebrado em 12 de agosto, destaca-se a importância da conservação dessas espécies ameaçadas, com apenas 400 mil elefantes africanos e 40 mil asiáticos restantes. A data, criada em 2011, une mais de cem organizações em prol da preservação.