Uma tartaruga-de-couro foi vista desovando na Praia de Jacaraípe, na Serra, em um período atípico. O Ipram coletou material genético e isolou a área para proteger o animal. A fêmea, que mede cerca de 1,5 metro, é a terceira a ser registrada na praia, mas a primeira a desovar. O biólogo Alexsandro Santos destaca que a desova fora da época habitual não indica problemas de saúde.
Uma tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) foi avistada desovando na Praia de Jacaraípe, na Serra, Grande Vitória, na noite de terça-feira, 8 de julho de 2025. O Instituto Brasileiro de Fauna e Flora (IBRAFF) informou que o animal media aproximadamente 1,5 metro de comprimento e 1,2 metro de largura. O Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) está monitorando a área, onde a tartaruga foi medida e teve material genético coletado para análise.
Pesquisadores identificaram que esta foi a terceira vez que a fêmea esteve na praia, sendo a primeira em que foi registrada a desova. O biólogo Alexsandro Santos destacou que o período de desova é atípico, já que a espécie normalmente desova entre setembro e dezembro, especialmente em Regência, no litoral Norte do Espírito Santo.
O Ipram, responsável pelo monitoramento das praias na Serra, Fundão e Aracruz, isolou a área para proteger a tartaruga. A população foi orientada a manter distância e evitar barulhos que possam estressar o animal. A tartaruga-de-couro é considerada criticamente ameaçada, e a Fundação Projeto Tamar estima que cerca de 20 indivíduos da espécie tenham passado pelo litoral capixaba no final da temporada de 2024.
Embora a desova fora do período habitual possa levantar preocupações, o biólogo Alexsandro Santos afirmou que isso não indica necessariamente problemas de saúde. Ele explicou que, geralmente, tartarugas doentes não se reproduzem, pois a migração e a desova exigem muita energia. A fêmea avistada parece ser saudável, mas está fora de época.
As fêmeas da tartaruga-de-couro atingem a maturidade sexual aos 14 anos e costumam retornar ao mesmo local para desovar a cada dois anos. Elas depositam em média de 80 a 90 ovos por desova, que demoram entre 50 e 60 dias para eclodir, dependendo da temperatura da areia. A desova ocorre à noite, o que ajuda a proteger os filhotes de predadores e do calor do sol.
A iluminação artificial é uma ameaça significativa para o ciclo de vida das tartarugas marinhas, pois pode desorientar os filhotes. O Ipram pode optar por transferir os ovos para um local mais escuro, mas isso deve ser feito com cautela, já que os ovos são sensíveis ao manejo. A proteção e o monitoramento das tartarugas são essenciais, e a união da sociedade pode fazer a diferença na preservação dessa espécie ameaçada.

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