O Brasil busca descarbonizar o transporte, com foco em veículos elétricos e biocombustíveis, mas enfrenta desafios como atrasos em fábricas e a necessidade de investimentos significativos. Acelen e Be8 avançam em biocombustíveis, enquanto montadoras chinesas enfrentam dificuldades.
O Brasil enfrenta desafios na descarbonização do transporte, que representa 13% das emissões de gases poluentes. Para mitigar esse impacto, o país aposta em veículos elétricos e biocombustíveis. Recentemente, empresas como Acelen e Be8 têm avançado em projetos de biocombustíveis, enquanto montadoras chinesas, como GWM e BYD, enfrentam atrasos na instalação de fábricas de veículos elétricos.
As montadoras chinesas têm chamado atenção pelo tamanho de seus projetos, mas a instalação de suas plantas no Brasil está atrasada. Por outro lado, a Acelen está desenvolvendo um projeto para produzir combustível sustentável de aviação (SAF) a partir da macaúba. Embora o Brasil tenha potencial para essa produção, atualmente não há usinas em operação no país.
O diretor da A&M Infra, Filipe Bonaldo, acredita que a implementação de usinas de SAF no Brasil pode avançar mais rapidamente do que projetos de hidrogênio verde. O SAF pode ser produzido a partir de cultivos como soja e milho, aproveitando a capacidade agrícola do Brasil. Acelen planeja iniciar a semeadura de macaúba em março e construir sua usina até 2025, com um investimento total de US$ 3 bilhões.
A Be8, por sua vez, está investindo em uma planta de SAF no Paraguai, mas também analisa o mercado brasileiro. A empresa já desenvolveu um biocombustível que pode substituir o diesel em 100% e que não danifica os veículos. Com um investimento de R$ 50 milhões em Passo Fundo (RS), a Be8 aguarda aumento na demanda para expandir suas operações.
Enquanto isso, a montadora GWM pretende inaugurar sua fábrica em Iracemápolis (SP) neste semestre, após atrasos devido ao aumento do imposto de importação sobre veículos eletrificados. A BYD, que planeja produzir carros elétricos em Camaçari (BA), também enfrenta atrasos, mas promete investir R$ 5,5 bilhões na fábrica e gerar 20 mil empregos.
Esses projetos de descarbonização do transporte são cruciais para o futuro sustentável do Brasil. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visam a produção de biocombustíveis e veículos elétricos, contribuindo para um ambiente mais limpo e saudável para todos.
Uma onça-parda foi capturada por câmeras de segurança em um condomínio em Peruíbe, SP, evidenciando a raridade de sua presença em áreas urbanas. O animal pode ter buscado alimento ou passagem, segundo o instituto Ambiecco. A Prefeitura orienta a não se aproximar do felino e acionar as autoridades. A população de onças-pardas no Brasil é de cerca de 4.000 indivíduos, ameaçados pela urbanização e desmatamento.
O Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza no Rio de Janeiro busca transformar a mobilização de capital para enfrentar a lacuna de US$ 200 bilhões em financiamento climático no Brasil. Com a participação de líderes do governo e da sociedade civil, o evento visa posicionar o país como protagonista na agenda climática global, promovendo soluções que integrem desenvolvimento, inclusão e conservação ambiental.
Uma frente fria se aproxima da Região Sul do Brasil, trazendo temporais e queda acentuada de temperatura, com rajadas de vento de até 100 km/h. As áreas mais afetadas incluem o centro-oeste do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e Paraná. A previsão é de que as temperaturas caiam mais de 15°C até sexta-feira, afetando também São Paulo e Rio de Janeiro.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional participou da Water for Food Global Conference, buscando aprimorar a gestão hídrica no Brasil. A delegação conheceu o modelo de irrigação do aquífero Ogallala, referência em eficiência.
Chuvas intensas em abril de 2025 impactaram o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com Teresópolis registrando um aumento de 548% em precipitações. O Nordeste também enfrentou calor extremo, atingindo 40°C em São João do Piauí.
A Justiça de Goiás absolveu os sócios do Eco Resort Quinta de Santa Bárbara e extinguiu a punibilidade da empresa por crime ambiental, alegando falta de provas e prescrição da pena. Em 2017, o MPGO denunciou irregularidades na construção em área de preservação e uso de herbicidas, que causaram danos à flora local. A decisão da juíza Mariana Amaral de Almeida Araújo foi proferida em 28 de maio de 2025.