Ibama promoveu treinamento para órgãos municipais do Rio de Janeiro sobre o Sinaflor, reforçando a obrigatoriedade do sistema após decisão do STF para combater a exploração florestal ilegal.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) promoveu um treinamento entre os dias 28 e 30 de abril para órgãos municipais de meio ambiente do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo foi capacitar os participantes sobre o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), que visa garantir a rastreabilidade de produtos florestais e combater a exploração ilegal. A iniciativa ocorre após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que Estados e Municípios adotem o sistema.
O Sinaflor, estabelecido pela Instrução Normativa Ibama nº 21/2014, é um mecanismo essencial para o controle da origem da madeira, carvão e outros produtos florestais. Durante o treinamento, foram abordados temas como a história do sistema e o processo de tramitação de pedidos e aprovações, com o intuito de padronizar as operações de supressão florestal em todo o Brasil. Os participantes puderam esclarecer dúvidas diretamente com os especialistas do Ibama.
A capacitação contou com a presença de cerca de setenta pessoas, incluindo representantes do Ibama, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ) e de mais de trinta municípios, como Angra dos Reis e Búzios. Apesar da obrigatoriedade do uso do Sinaflor, estabelecida pela Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei nº 12.651/2012), muitos órgãos municipais ainda não utilizam o sistema, o que representa uma violação das normas de controle ambiental.
O STF determinou que os Estados e Municípios deveriam aderir ao Sinaflor em um prazo de sessenta dias, a partir de janeiro de 2025. Após o término desse prazo, a emissão de autorizações sem o uso do sistema será considerada nula. No entanto, muitos municípios ainda enfrentam dificuldades para compreender o funcionamento do Sinaflor, o que justifica a realização do treinamento em parceria com a Associação Nacional dos Municípios e Meio Ambiente (Anamma).
Além do treinamento presencial, o Ibama disponibiliza cursos de educação a distância sobre o Sinaflor na sua Escola Virtual. Esses cursos são direcionados a empreendedores, responsáveis técnicos e servidores de órgãos ambientais, com o intuito de facilitar a operacionalização do sistema em seus diversos módulos. A capacitação contínua é fundamental para garantir que todos os envolvidos estejam aptos a utilizar o sistema de forma eficaz.
Neste contexto, a união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a educação ambiental e a adesão ao Sinaflor. Projetos que visem a capacitação e a conscientização sobre a importância do controle da origem dos produtos florestais podem fazer a diferença na luta contra a exploração ilegal e na preservação do meio ambiente.
A pesquisa do Ideia Instituto de Pesquisa revela que a sociedade brasileira vê o hidrogênio de baixa emissão como solução para a mobilidade, com 26% acreditando que o Brasil pode ser referência global. A descarbonização da navegação é urgente e necessária.
O agronegócio brasileiro se destaca na COP30, em Belém, com a AgriZone, parceria com a Embrapa, apresentando inovações sustentáveis e o Plano ABC+ para reduzir emissões de carbono. A conferência, que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro, será uma vitrine das práticas agroambientais do Brasil, com foco em tecnologias que promovem a sustentabilidade e a segurança alimentar.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para contestar novas regras de licenciamento ambiental que podem prejudicar povos indígenas e flexibilizar normas. A ministra criticou a falta de caráter vinculante dos pareceres das autoridades e a exclusão de terras não demarcadas, ressaltando a urgência de uma análise cuidadosa das propostas.
Representantes de 184 países não conseguiram um consenso sobre o tratado de poluição plástica em Genebra, refletindo a divisão entre nações produtoras de petróleo e aquelas que buscam restrições. Após 11 dias de negociações, o impasse foi considerado um revés, mas alguns países veem isso como um novo começo. A proposta de limitar a produção de plásticos e controlar produtos químicos tóxicos foi rejeitada por nações que defendem apenas regras de reciclagem. A crise da poluição plástica continua a exigir uma resposta global coordenada.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência hídrica em 126 cidades do Piauí, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. A situação crítica da seca afeta a população local.
Estudo inédito revela que interações de frugivoria na Amazônia permanecem simplificadas após 20 anos de queimadas, resultando em perda de espécies e empobrecimento funcional das florestas. A pesquisa, liderada pela bióloga Liana Chesini Rossi, destaca a importância das relações ecológicas para a regeneração do bioma.