Uma equipe de nove biólogos partirá em julho para explorar a biodiversidade do rio Jutaí, focando em roedores e buscando ampliar o conhecimento sobre espécies endêmicas na Amazônia. A expedição, liderada pelo professor Alexandre Percequillo, visa documentar a fauna pouco conhecida da região, essencial para entender a diversidade ecológica e evolutiva.

Uma equipe de nove biólogos partirá em julho para explorar a biodiversidade do rio Jutaí, uma das áreas mais remotas da Amazônia. O foco da expedição será a fauna de mamíferos, répteis e anfíbios, com especial atenção para os roedores. O professor Alexandre Percequillo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo, lidera a equipe, que navegará por um rio com escassas informações científicas disponíveis.
Os pesquisadores passarão três semanas coletando dados ao longo do rio, que se estende por centenas de quilômetros de floresta no oeste do Estado do Amazonas. A viagem começará em Manaus, com um percurso de quase mil quilômetros até o município de Jutaí. A equipe utilizará um barco recreio como base de operações e laboratório flutuante durante a expedição.
O projeto, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), visa ampliar o conhecimento sobre a diversidade de roedores na Amazônia. Cerca de um terço das espécies de mamíferos conhecidas são roedores, que desempenham um papel crucial nos ecossistemas, servindo como fonte de alimento para predadores e contribuindo para a dispersão de plantas.
Na Amazônia, aproximadamente um quarto das espécies de mamíferos são roedores, com dois terços delas sendo endêmicas da região. O estudo busca não apenas descrever novas espécies, mas também mapear a distribuição e a diversidade genética desses animais, um desafio que requer extensas coletas de campo e a criação de coleções biológicas.
As coleções biológicas são fundamentais para o entendimento da biodiversidade, permitindo que os cientistas estimem quantas espécies existem e onde elas estão localizadas. Atualmente, as coleções de mamíferos no Brasil somam cerca de 370 mil espécimes, um número considerado baixo em relação à diversidade do país. O rio Jutaí, em particular, é uma área pouco amostrada, o que aumenta o potencial de descobertas significativas.
A expedição ao rio Jutaí é uma oportunidade valiosa para a ciência e a conservação. Com a escassez de informações sobre a fauna local, a pesquisa pode revelar novas espécies e contribuir para a proteção do ecossistema. A união da sociedade civil pode ser essencial para apoiar iniciativas que visem à preservação da biodiversidade e ao fortalecimento de projetos de pesquisa na região.

Estudo revela que a crise climática pode reduzir a recarga dos aquíferos no Brasil, afetando a água subterrânea, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, com consequências alarmantes para a população. Cientistas do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais alertam que a recarga pode diminuir até 666 milímetros por ano, impactando a oferta de água para 112 milhões de brasileiros.

Leilão de blocos na foz do Amazonas, marcado para 17 de junho, enfrenta resistência do MPF e petroleiros, que questionam a falta de licenças e consulta às comunidades tradicionais. A pressão aumenta.

O governo de São Paulo leiloará a concessão do sistema de travessias hidroviárias, com investimentos de R$ 1,4 bilhão em 20 anos, visando modernização e frota elétrica. A secretária Natália Resende destaca que a iniciativa busca eficiência, conforto e melhorias ambientais.

Pesquisadores da UFSCar e Unicamp analisam frutos do Cerrado, como abacaxi-do-cerrado e pequi, destacando seu valor nutricional e a importância de seu consumo para a saúde e preservação ambiental.

Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) visa preservar florestas tropicais. A iniciativa, lançada na Semana do Clima da ONU, promete pagamentos anuais por hectare preservado, incentivando países a manterem suas florestas.

Entidades ambientais expressam preocupação com o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental, que pode isentar empresas de responsabilidades financeiras por danos ambientais, onerando o poder público.