O ministro Flávio Dino autorizou a desapropriação de imóveis rurais por incêndios criminosos ou desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca responsabilizar proprietários e evitar gastos públicos em combate a crimes ambientais.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a desapropriação de imóveis rurais envolvidos em incêndios criminosos ou desmatamento ilegal. A decisão foi proferida em uma ação que busca medidas para prevenir e combater incêndios na Amazônia e no Pantanal. A desapropriação será aplicada pelo governo federal e pelos estados, desde que a responsabilidade do proprietário seja comprovada.
Dino fundamentou sua decisão na Constituição, que permite a desapropriação de terras que não cumprem sua função social, mediante indenização justa com títulos da dívida agrária. Ele destacou que a falta de preservação ambiental justifica a desapropriação em casos de incêndios e desmatamentos ilegais.
Na mesma decisão, o ministro permitiu que a União e os estados da Amazônia Legal e do Pantanal impeçam a regularização fundiária em propriedades que cometem ilícitos ambientais. Além disso, a indenização a responsáveis por incêndios dolosos e desmatamento ilegal também foi vetada. Dino enfatizou que não é razoável que bilhões de reais sejam gastos anualmente no combate a esses crimes.
Em março de 2024, o STF determinou que o governo federal deve cumprir metas de combate ao desmatamento na Amazônia, conforme a quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). O plano, que estava em andamento lento durante o governo anterior, foi retomado em junho de 2023 pelo atual governo.
O STF já havia sido acionado em 2020 por partidos políticos que exigiam ações mais efetivas contra o desmatamento na Amazônia. A lentidão nas medidas durante o governo de Jair Bolsonaro foi amplamente criticada, levando a um aumento da pressão sobre o atual governo para que adote ações mais rigorosas.
Essa nova medida pode inspirar iniciativas que visem apoiar a preservação ambiental e a recuperação de áreas devastadas. A união da sociedade civil em projetos que promovam a sustentabilidade e a proteção da Amazônia é fundamental para garantir um futuro mais verde e saudável para todos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Passo de Camaragibe, Alagoas, devido a fortes chuvas, permitindo acesso a recursos federais para assistência. A cidade, que já enfrentava 36 emergências, agora pode solicitar ajuda para cestas básicas, água e kits de limpeza.
O PL 2.159, aprovado no Senado, facilita o licenciamento ambiental por autodeclaração, levantando preocupações sobre dados imprecisos e riscos ambientais, segundo especialistas. A falta de governança e fiscalização pode impactar negativamente as exportações brasileiras.
Bancos brasileiros reafirmam compromisso com a agenda climática, mesmo após a saída de instituições dos EUA do Net-Zero Banking Alliance, destacando estabilidade regulatória e investimentos em finanças sustentáveis.
Um estudo da Vrije Universiteit Brussel aponta que quase 40% das geleiras do mundo podem derreter, com perdas de até 75% se as temperaturas globais atingirem 2,7°C. A preservação do gelo glacial depende de ações para limitar o aquecimento a 1,5°C.
Uma coligação de 37 países, liderada por Panamá e Canadá, comprometeu-se a combater a poluição sonora marítima, visando proteger a biodiversidade marinha e desenvolver embarcações mais silenciosas.
A COP30 em Belém enfrenta desafios logísticos, como altos preços de hospedagem. O Brasil anunciou um plano de US$ 1,3 trilhão para financiamento climático e criará uma plataforma com seis mil leitos.