A COP30, que ocorrerá em Belém entre 6 e 21 de novembro, enfrenta desafios com preços altos de hospedagem, levando o governo a buscar soluções acessíveis para as delegações. O evento, que deve reunir cerca de 50 mil pessoas, terá uma cúpula de chefes de Estado nos dias 6 e 7 de novembro. O embaixador André Corrêa do Lago reafirmou que Belém é o local ideal para a conferência, enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou os preços abusivos. O governo já disponibilizou mais de 53 mil leitos e uma plataforma com 2,7 mil quartos para atender as demandas, especialmente de países em desenvolvimento. Além disso, um calendário oficial com mais de 30 temas para discussão foi anunciado, visando promover a participação de diversos setores na busca por soluções climáticas.

A três meses do início da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, Belém, no Pará, se prepara para receber cerca de 50 mil pessoas entre os dias 6 e 21 de novembro. A cúpula de chefes de Estado ocorrerá nos dias 6 e 7 de novembro, enquanto as demais atividades se estenderão até o dia 21. No entanto, preocupações com a disponibilidade e os altos preços de hospedagem têm gerado discussões. Um grupo de países pressionou o Brasil por alternativas mais acessíveis, com até pedidos para transferir o evento para outra cidade.
O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, afirmou que Belém é o local ideal para a conferência e que o governo está empenhado em garantir que todos os países possam participar. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, classificou os preços de hospedagem como “absurdos” e “achaque”. O ministro do Turismo, Celso Sabino, garantiu que o diálogo com o setor hoteleiro está surtindo efeito e que todas as delegações terão acesso a acomodações justas.
Belém já conta com 53.003 leitos disponíveis para receber as delegações. O governo brasileiro disponibilizou uma plataforma com 2,7 mil quartos, além de 2,5 mil quartos individuais voltados para os Países Menos Desenvolvidos e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento. A Secretaria Extraordinária da COP30 anunciou uma reunião com representantes do escritório do clima das Nações Unidas para discutir temas como acomodação, transporte e segurança, marcada para o dia 11 de agosto.
A presidência da COP30 também divulgou um calendário oficial com mais de 30 temas para discussão durante o evento. A programação será dividida em duas áreas, chamadas Zona Azul e Zona Verde, e se alinhará com os seis eixos da Agenda de Ação da COP30. Os temas incluem Energia, Indústria e Transporte; Florestas, Oceanos e Biodiversidade; e Agricultura e Sistemas Alimentares, entre outros. Ana Toni, diretora executiva da COP30, destacou a importância da participação de todos os setores da sociedade.
Os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) estarão disponíveis para todos os participantes da COP30. O atendimento será realizado em todos os níveis de complexidade, com a montagem de postos de atendimento médico temporários durante o evento. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que o monitoramento da operação de saúde contará com a colaboração entre os governos federal, estadual e municipal, seguindo o modelo utilizado em grandes eventos anteriores.
Neste contexto, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que todos tenham acesso a condições dignas durante a COP30. Projetos que visem apoiar a inclusão e a acessibilidade para os participantes podem fazer a diferença e garantir que a conferência cumpra seu papel de promover ações climáticas efetivas e justas.

O biocarvão, produzido a partir de resíduos orgânicos, pode aumentar a fertilidade do solo e sequestrar carbono, mas sua produção em larga escala enfrenta desafios. Olivier Reinaud, da NetZero, destaca a necessidade de locais tropicais com características específicas para otimizar essa prática.

Incêndios florestais no Distrito Federal aumentam drasticamente, com 18.794 ocorrências em 2024, um crescimento de 154,6%. Recentemente, grandes chamas ameaçaram residências na Saída Norte e Lago Sul.

Cascas de banana, frequentemente descartadas, podem ser transformadas em um fertilizante líquido rico em nutrientes para plantas. O método simples envolve deixá-las de molho em água por 48 horas, proporcionando um crescimento saudável e revitalização das folhas.

Estudo da Ufal revela microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras, indicando que essas partículas atravessam a barreira placentária, o que pode impactar a saúde fetal.

A Mapfre, patrocinadora da Libertadores 2025, plantará três mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para cada gol marcado, visando restaurar um hectare de floresta. A ação já contabiliza 324 gols.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) completou setenta anos em 2024 e anunciou a meta de neutralidade de carbono até 2030, com matriz energética 100% renovável. A empresa desinvestiu R$ 1,2 bilhão em usinas térmicas, priorizando hidrelétricas, parques eólicos e solares.