Estudo da Ufal revela microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras, indicando que essas partículas atravessam a barreira placentária, o que pode impactar a saúde fetal.
Um estudo piloto realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) revelou a presença de microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras. Esta é a primeira pesquisa a identificar esse tipo de contaminação no Brasil, com resultados publicados na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências. A equipe analisou amostras de dez gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Maceió, entre junho e outubro de 2023, após os partos.
Os tecidos foram tratados com hidróxido de potássio por sete dias, um processo que remove a matéria viva, permitindo a identificação das micropartículas. Após a filtragem, a análise por espectroscopia Micro-Raman revelou a presença de 229 partículas de microplásticos, sendo 110 nas placentas e 119 nos cordões umbilicais. O polietileno, comum em embalagens plásticas, foi o material mais encontrado, seguido pela poliamida, presente em tecidos.
O coordenador do estudo, Alexandre Urban Borbely, destacou que a maior quantidade de microplásticos nos cordões umbilicais em oito das dez amostras é alarmante, pois indica que as partículas conseguem atravessar a barreira placentária e alcançar o feto. Essa descoberta levanta preocupações sobre os possíveis impactos na saúde e no desenvolvimento da criança, embora ainda não se saiba quais alterações podem ocorrer.
O grupo de pesquisa da Ufal planeja ampliar o estudo, aumentando o número de amostras e testando diferentes populações de gestantes. Borbely enfatizou que, devido ao pequeno número de amostras, não é possível fazer estimativas sobre a prevalência na população geral. Além disso, a pesquisa não conseguiu determinar a quantidade exata de microplásticos que chega ao feto.
Outros estudos internacionais já haviam identificado microplásticos em placentas, mas este é o primeiro a focar em gestantes brasileiras, especialmente em uma população socioeconomicamente vulnerável. A pesquisa reforça a necessidade de monitorar a contaminação por microplásticos em água e alimentos, uma vez que a exposição pode ocorrer por ingestão, inalação e absorção pela pele.
Com a crescente preocupação sobre os efeitos dos microplásticos na saúde, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar pesquisas e iniciativas que busquem entender e mitigar essa contaminação. A união em torno de projetos que promovam a saúde e o bem-estar das gestantes e crianças pode fazer a diferença em um cenário tão preocupante.
Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA e ativista climático, realizará um treinamento gratuito no Rio de Janeiro de 15 a 17 de agosto, promovido pela The Climate Reality Project, para preparar lideranças para a COP30 em Belém. As inscrições vão até 6 de agosto.
O Curupira, figura emblemática do folclore brasileiro, foi escolhido como mascote da COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém (PA), simbolizando a proteção das florestas e da biodiversidade. O embaixador André Corrêa do Lago destacou a relevância das florestas como tema central do evento, buscando promover a cultura amazônica e a conscientização ambiental.
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O Brasil se prepara para liderar a COP30, com foco na redução da dependência do petróleo e na mitigação das emissões de metano, conforme destacado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A urgência da transição energética é evidente, e o país pode estabelecer uma regulação robusta para o setor de óleo e gás, aproveitando sua posição de destaque. Essa ação não apenas beneficiaria o meio ambiente, mas também traria ganhos econômicos e geopolíticos, alinhando o Brasil com as expectativas globais.
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