O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência hídrica em 126 cidades do Piauí, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. A situação crítica da seca afeta a população local.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu, nesta segunda-feira (19), a situação de emergência em 126 cidades do Piauí, devido à seca prolongada. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e permite que as prefeituras solicitem recursos federais para ações de defesa civil. Essa medida é crucial para atender a população afetada pela falta de água.
Com a portaria nº 1.538, as prefeituras podem agora solicitar apoio do Governo Federal para diversas ações, como a compra de cestas básicas, água mineral e kits de limpeza. A situação hídrica no Piauí é alarmante, com um total de 208 reconhecimentos vigentes, sendo 193 relacionados à seca, 12 à estiagem e três a chuvas intensas.
As cidades que obtiveram o reconhecimento federal podem acessar recursos por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A solicitação deve ser feita pelas prefeituras, que precisam enviar planos de trabalho para avaliação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional. Após a análise, a liberação dos valores é formalizada por meio de uma nova portaria no DOU.
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. Essas capacitações visam melhorar a atuação dos agentes de proteção e defesa civil em todas as esferas de governo, garantindo uma resposta mais eficaz em situações de emergência.
A grave crise hídrica no Piauí exige uma mobilização coletiva. A situação atual é um chamado à ação, onde a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas afetadas pela seca. O apoio a iniciativas que visem a arrecadação de recursos pode ser fundamental para ajudar as comunidades a superarem essa adversidade.
Nesta conjuntura, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar as vítimas da seca. Projetos que promovam a solidariedade e o auxílio às comunidades necessitadas podem fazer uma grande diferença na recuperação e no fortalecimento da resiliência local.

A Procter & Gamble (P&G) e a Pague Menos firmaram parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para plantar 10 mil mudas nativas em Barra Bonita (SP), promovendo a sustentabilidade. A ação, parte dos projetos “Respiramos Juntos” e “Cidade Verde”, visa compensar as emissões de gases de efeito estufa e reforçar a preservação ambiental.

Estudo da UFSCar investiga a diversidade de vespas parasitoides no Amazonas, focando no controle biológico de pragas em lavouras de mandioca até 2026. A pesquisa visa preencher lacunas de conhecimento na região.

O Cerrado é o primeiro bioma a receber o Landscape Accelerator – Brazil, que visa promover a agricultura regenerativa e reverter a degradação do solo, com potencial de gerar US$ 100 bilhões até 2050. A iniciativa, lançada em 2024, é uma parceria entre o WBCSD, Cebds e BCG, com apoio do Ministério da Agricultura. A implementação de práticas regenerativas em 32,3 milhões de hectares pode aumentar a produtividade em até 11% e reduzir emissões de carbono em 16%.

A Câmara Municipal de São Paulo retoma suas atividades com uma audiência pública no dia 5, que discutirá a construção de prédios de até 48 metros no Instituto Butantan, gerando polêmica entre moradores e autoridades. A proposta, que visa expandir a produção de vacinas, enfrenta resistência devido a preocupações ambientais. O vereador Nabil Bonduki sugere limitar a construção a 20% do terreno, enquanto o líder do governo, Fábio Riva, promete uma nova versão do projeto para reduzir o impacto ambiental.

A escassez de água e a desigualdade no acesso a esse recurso são problemas alarmantes, com a presença de contaminantes emergentes em países em desenvolvimento. O dossiê da revista Frontiers in Water revela riscos à saúde e a urgência de regulamentação.

Incêndios florestais no Brasil aumentam em frequência e intensidade, devastando áreas maiores que a Itália em 2024, devido a fatores climáticos e humanos, sem um sistema nacional eficaz de combate. A combinação de mudanças climáticas e degradação ambiental tem intensificado os incêndios na Amazônia e no Pantanal, revelando a urgência de um sistema nacional de combate a incêndios.