A Grande São Paulo enfrenta, pela primeira vez em 2025, um alerta vermelho de incêndio, devido à baixa umidade e altas temperaturas. A Defesa Civil destaca que a umidade pode cair para 20%, aumentando o risco de queimadas.
A Grande São Paulo enfrenta, pela primeira vez em 2025, um alerta vermelho de risco de incêndio, emitido pela Defesa Civil paulista. O aviso é válido para os dias 16 e 17 de julho e abrange a maior parte da região, exceto áreas próximas ao litoral, onde o risco permanece baixo. O alerta é resultado da combinação de baixa umidade, altas temperaturas e poluição, com a umidade relativa do ar prevista para cair a 20%.
A Defesa Civil confirmou que a previsão meteorológica para o dia 16 indica uma significativa redução da umidade, acompanhada por uma leve elevação nas temperaturas, com máxima esperada de 24°C. Além disso, a qualidade do ar, que já apresenta níveis elevados de poluição, pode agravar ainda mais a situação. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) informou que, até o dia 15 de julho, a capital paulista registrou apenas 1,2 milímetros de chuva, representando cerca de 2,9% da média esperada para o mês.
O alerta vermelho contrasta com o mês anterior, quando São Paulo registrou o menor número de focos de incêndio desde 1998, com apenas 55 ocorrências em junho. A Defesa Civil atribui essa queda ao clima chuvoso e à maior umidade relativa do ar, além de ações de prevenção. Em comparação com o mesmo mês de 2024, a redução foi de 90%, quando foram contabilizados 532 focos de queimadas.
Embora a previsão de uma frente fria para o dia 19 de julho possa elevar a umidade, a Defesa Civil alerta que não se espera que essa mudança traga chuvas significativas. O órgão destaca que a ausência prolongada de precipitações contribui para o aumento do risco de incêndios na região metropolitana.
Apesar da previsão de umidade baixa e poluição elevada, a qualidade do ar na Grande São Paulo variava entre moderada e boa, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade relativa do ar permaneça acima de 60% para garantir a saúde humana, o que torna a situação atual preocupante.
Nesta conjuntura, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem a prevenção e o combate a incêndios. Projetos que promovam a conscientização e a proteção ambiental podem fazer a diferença e ajudar a mitigar os efeitos da seca e da poluição na região.
O VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos e o IX Encontro Nacional de Educação Ambiental do Ibama ocorrerão em Manaus, abordando justiça ambiental e emergência climática. Os eventos visam fortalecer a atuação do Ibama e promover diálogos sobre práticas transformadoras em Educação Ambiental.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, lamenta a aprovação do PL do licenciamento ambiental, que pode causar devastação. Ela destaca a violência política de gênero e a urgência de uma mudança cultural para a proteção ambiental.
Um bicho-preguiça ferido foi resgatado no Parque Estadual da Pedra Branca, possivelmente vítima de descarga elétrica. O animal está sob cuidados veterinários e será reabilitado para a natureza.
O Senado aprovou o PL 2.159/2021, que facilita licenças ambientais, gerando críticas por potencializar a degradação e isentar atividades de licenciamento. A Câmara deve corrigir os erros do projeto.
A COP30 em Belém enfrenta uma crise de hospedagem, com preços altos que ameaçam a participação de ONGs e movimentos sociais, enquanto o governo tenta soluções improvisadas. A expectativa é de grande mobilização popular.
O Ibama realizou atividades educativas em Florianópolis para crianças de quatro a cinco anos, abordando temas ambientais e doando uma muda de pitangueira como símbolo de continuidade. A ação reforça a importância da educação ambiental na formação de valores e atitudes para a conservação do meio ambiente.