São Paulo lançará em agosto um projeto piloto que oferece créditos no Bilhete Único para ciclistas, com inscrições até 30 de junho, visando avaliar incentivos financeiros na mobilidade urbana. A iniciativa, apoiada por instituições como a USP e a FGV, busca entender o impacto de recompensas financeiras no uso de bicicletas, promovendo a redução do transporte motorizado. O experimento, que durará três meses, requer que os voluntários sejam maiores de idade, moradores da cidade e possuam uma bicicleta.

A cidade de São Paulo irá iniciar, em agosto, um projeto piloto que concede créditos no Bilhete Único para moradores que utilizarem bicicletas em seus deslocamentos diários. A iniciativa, que será conduzida por pesquisadores do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e do FGV Cidades, busca avaliar se incentivos financeiros podem alterar comportamentos de mobilidade, como a diminuição do uso de transporte motorizado. As inscrições para participar do projeto vão até 30 de junho.
O teste foi desenvolvido para auxiliar a prefeitura na implementação do programa Bike SP, que foi aprovado em 2016, mas ainda não havia sido regulamentado. O projeto conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Tembici, empresa que opera um sistema de bicicletas compartilhadas na América Latina. A expectativa é que cerca de mil voluntários participem do experimento.
Os interessados devem atender a alguns critérios: ser maior de idade, residir em São Paulo, possuir uma bicicleta e um Bilhete Único ativo. Após a inscrição, os selecionados deverão participar de um minicurso gratuito sobre segurança no trânsito. O professor Fabio Kon, do IME-USP e um dos coordenadores do projeto, destaca que o objetivo é incluir pessoas de diferentes perfis socioeconômicos para analisar como cada grupo reage aos incentivos financeiros.
Os voluntários deverão baixar um aplicativo específico para registrar seus deslocamentos de bicicleta entre endereços cadastrados, como residência e trabalho. O experimento terá duração de aproximadamente três meses, durante os quais até duas viagens diárias poderão gerar créditos no Bilhete Único. As recargas devem ser feitas nas máquinas disponíveis em terminais e estações de ônibus e metrô.
Segundo Kon, iniciativas semelhantes em outros países têm buscado reduzir o número de carros e aumentar a mobilidade ativa, mas essa proposta é inédita na capital paulista. Ele ressalta que, apesar do aumento no número de ciclistas devido à construção de infraestrutura cicloviária, ainda é necessário implementar outros incentivos para promover o uso de bicicletas na cidade.
Projetos que incentivam o uso de bicicletas como meio de transporte são fundamentais para a mobilidade urbana e a sustentabilidade. A participação da sociedade civil é essencial para que iniciativas como essa sejam ampliadas e aprimoradas, contribuindo para um futuro mais sustentável e acessível para todos.

Reunião sobre altos custos de hospedagem da COP30 em Belém foi cancelada, evidenciando crise na infraestrutura hoteleira. Medidas rigorosas visam conter a especulação de preços, enquanto novas opções de estadia são oferecidas.

Estudo da Embrapa revela que o trigo brasileiro tem pegada de carbono inferior à média global, destacando práticas sustentáveis que reduzem impactos ambientais na produção agrícola. Essa conquista demonstra a capacidade do Brasil em aliar produtividade e responsabilidade ambiental.

Em 2024, o planeta perdeu 30 milhões de hectares de florestas, com o Brasil respondendo por 42% dessa devastação, impulsionada por incêndios e mudanças climáticas. A situação exige ação urgente.

A SP Climate Week, de 4 a 8 de agosto em São Paulo, reunirá líderes e especialistas para discutir bioeconomia e soluções sustentáveis, visando uma economia de baixo carbono. O evento, organizado pelo Itaú e Cubo, contará com mais de 260 empresas e 100 palestrantes, incluindo Ana Toni e cacique Raoni, promovendo um diálogo inclusivo sobre práticas ambientais e financiamento climático.

A Prefeitura de São Paulo lançou o Pacote Verde, que inclui o plantio de 120 mil árvores e a modernização da frota de coleta de resíduos com veículos menos poluentes. O investimento totaliza R$ 40 bilhões em iniciativas sustentáveis.

A deputada Marina Helou (Rede-SP) assume a presidência da Rede Nacional de Frentes Parlamentares Ambientalistas Estaduais, promovendo um "Pacto Legislativo Estadual pelo Clima" e uma "Carta Política da Rede para a COP-30". A conferência em Belém (PA) destaca a urgência de ações legislativas robustas diante das mudanças climáticas.