Reunião sobre altos custos de hospedagem da COP30 em Belém foi cancelada, evidenciando crise na infraestrutura hoteleira. Medidas rigorosas visam conter a especulação de preços, enquanto novas opções de estadia são oferecidas.

O Secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) anunciou o cancelamento da reunião sobre o alto custo de hospedagem em Belém, programada para o dia 14 de agosto. A decisão, que representa o segundo adiamento das discussões, foi solicitada por membros do bureau da convenção. O encontro já havia sido transferido de sua data original, marcada para 11 de agosto, também a pedido do secretariado internacional. Essa sequência de adiamentos evidencia a crise na infraestrutura hoteleira da capital paraense.
Durante o Fórum Nacional de Governadores, o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, reafirmou o apoio do presidente Lula à realização do evento em Belém. Ele destacou a importância simbólica da localização amazônica para as negociações climáticas globais. Corrêa do Lago também enviou uma carta à comunidade internacional, convidando todos a transformar Belém em "um ritual de passagem" rumo a um futuro sustentável.
Enquanto as discussões sobre hospedagem permanecem tensas, autoridades brasileiras implementaram medidas rigorosas para combater a especulação de preços. A Defensoria Pública do Pará, por meio do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), notificou plataformas digitais de reservas, estabelecendo protocolos para coibir práticas abusivas. As plataformas devem identificar anunciantes que cobram tarifas acima de três vezes a média de mercado em alta temporada e corrigir os preços em até 48 horas.
A plataforma oficial de hospedagem, lançada em 1º de agosto, disponibilizou inicialmente três mil cento e noventa e sete quartos, com adições diárias previstas. A Agência Brasileira de Promoção do Turismo (Embratur) informou que as hospedagens estão sendo oferecidas em etapas, com valores variando entre US$ 220 e US$ 600 por diária, priorizando delegações envolvidas nas negociações oficiais.
Recentemente, uma comitiva do Departamento de Salvaguarda e Segurança das Nações Unidas (UNDSS) inspecionou os locais que sediarão eventos da COP30. A equipe avaliou acomodações, sistemas de transporte, estruturas de saúde e segurança. Todos os planos apresentados pelos governos federal, estadual e municipal foram aprovados pela equipe técnica da ONU, indicando um avanço na organização do evento.
Diante da crise na infraestrutura hoteleira, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que garantam condições adequadas para a realização da COP30. A mobilização em torno de projetos sociais pode fazer a diferença, promovendo um ambiente mais justo e acessível para todos os participantes do evento.

A nova mistura de gasolina com 30% de etanol anidro (E30) entrou em vigor no Brasil, visando reduzir importações e estimular a produção de etanol. A medida deve impactar positivamente os preços e a inflação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Pronara, um programa para reduzir agrotóxicos no Brasil, promovendo práticas sustentáveis e bioinsumos, em resposta ao uso recorde de pesticidas no país.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, alertou que os altos preços dos hotéis em Belém podem comprometer a presença de delegações, afetando a legitimidade das negociações climáticas. Países pedem alternativas.

Reunião entre a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco abordou obras hídricas, como a Barragem de Panelas II, com 97% de execução, e a adutora do Agreste, beneficiando comunidades afetadas pela seca.

Pesquisadores japoneses criaram um plástico que se dissolve em água do mar em poucas horas, sem deixar resíduos, oferecendo uma solução inovadora para a poluição oceânica. O material, desenvolvido pelo Centro RIKEN e pela Universidade de Tóquio, é resistente e se decompõe naturalmente, evitando microplásticos.

A Prefeitura de São Paulo lançará um edital para abastecer ônibus com biometano, visando acelerar a descarbonização da frota, enquanto enfrenta desafios com a infraestrutura de carregamento de ônibus elétricos. A medida busca solucionar a paralisia de 40 ônibus elétricos por falta de energia e inclui a instalação de "superbaterias" da Huawei em garagens. A meta é ter 2.200 veículos não poluentes até 2028.