Cristian Morales, da OPAS/OMS, destacou na Conferência Global sobre Clima e Saúde em Brasília os riscos da crise climática à saúde, com 44 milhões na América Latina ameaçados pela pobreza extrema. O Brasil anunciou o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima do Setor Saúde e o Programa Brasil Saudável.
Durante a Conferência Global sobre Clima e Saúde, realizada em Brasília de 29 a 31 de julho de 2025, Cristian Morales, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, enfatizou os impactos diretos da crise climática na saúde das populações, especialmente as mais vulneráveis. Ele afirmou que "a crise climática é, antes de tudo, uma crise de saúde", ressaltando a importância de proteger a saúde para garantir um futuro sustentável.
Morales destacou que os principais desafios incluem o aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares, especialmente em regiões afetadas pelo desmatamento e poluição. Além disso, alertou que até 2030, 44 milhões de pessoas na América Latina podem ser empurradas à pobreza extrema devido aos efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde e a produtividade.
O representante da OPAS e da OMS também mencionou o impacto do calor extremo na saúde dos trabalhadores. Ele anunciou que o Brasil realizará em breve sua 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, que abordará os efeitos das mudanças climáticas sobre essa população. A urgência de ações coordenadas e sustentadas por financiamento adequado foi um ponto central de sua fala.
Entre os avanços recentes do Brasil, Morales citou o lançamento do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima do Setor Saúde (Adaptasus) e a elaboração do Plano de Ação de Belém, que será apresentado na COP30. O Programa Brasil Saudável, que integra saúde, meio ambiente e equidade, também foi destacado como uma iniciativa importante para atender populações vulneráveis.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde do Brasil, Mariângela Simão, reforçou a necessidade de amplificar a voz sobre a agenda de saúde e clima após a conferência. Ela enfatizou que cada participante deve assumir um compromisso individual para promover mudanças significativas em suas comunidades.
A Conferência Global sobre Clima e Saúde de 2025 reuniu diversos representantes de governos, organizações internacionais e da sociedade civil para apoiar o desenvolvimento do Plano de Ação de Belém para a Saúde. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando a fortalecer iniciativas que visam proteger a saúde e o bem-estar das populações mais afetadas.
O governo de São Paulo leiloará a concessão do sistema de travessias hidroviárias, com investimentos de R$ 1,4 bilhão em 20 anos, visando modernização e frota elétrica. A secretária Natália Resende destaca que a iniciativa busca eficiência, conforto e melhorias ambientais.
Investigação revela que projetos de compensação de carbono na Amazônia beneficiam indivíduos e empresas multados por desmatamento ilegal, levantando sérias preocupações sobre a integridade do mercado. A análise da Reuters destaca que 24 dos 36 projetos examinados envolvem participantes com histórico de infrações ambientais, comprometendo a eficácia das iniciativas de preservação.
A Maratona do Rio, que acontece de quinta a domingo, reunirá 60 mil corredores e reduzirá em 750 quilos o lixo gerado com a distribuição de 50 mil ecocopos reutilizáveis. A iniciativa da Águas do Rio visa promover eventos mais sustentáveis.
Google lança o modelo de IA "AlphaEarth Foundations" para mapear mudanças climáticas, em parceria com o Google Earth Engine, beneficiando iniciativas como MapBiomas e Global Ecosystems Atlas. A tecnologia promete revolucionar o monitoramento ambiental.
Governadores do Sul e Sudeste do Brasil assinam a "Carta de Curitiba" na Conferência da Mata Atlântica, propondo um Fundo para conservação e criticando a falta de atenção a outros biomas nas discussões climáticas.
Desabamento do Aterro Sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO) leva Semad a desviar o Córrego Santa Bárbara e retirar 42 mil metros cúbicos de lixo, após falhas da empresa responsável. Medidas emergenciais são urgentes.