A Câmara Municipal de São Paulo retoma suas atividades com uma audiência pública no dia 5, que discutirá a construção de prédios de até 48 metros no Instituto Butantan, gerando polêmica entre moradores e autoridades. A proposta, que visa expandir a produção de vacinas, enfrenta resistência devido a preocupações ambientais. O vereador Nabil Bonduki sugere limitar a construção a 20% do terreno, enquanto o líder do governo, Fábio Riva, promete uma nova versão do projeto para reduzir o impacto ambiental.
A Câmara Municipal de São Paulo retoma suas atividades na próxima terça-feira, 5, com uma pauta que promete gerar debates acalorados. Uma audiência pública está agendada para discutir um projeto que permite a construção de prédios de até 48 metros no terreno de setecentos e cinquenta mil metros quadrados do Instituto Butantan, na Zona Oeste. Atualmente, o limite de altura é de 28 metros. A proposta, já aprovada em primeiro turno, visa expandir a capacidade de produção de vacinas e medicamentos do instituto.
No entanto, a medida enfrenta forte resistência de moradores e da oposição, que levantam preocupações sobre os impactos ambientais e urbanísticos da construção. O vereador do Partido dos Trabalhadores (PT), Nabil Bonduki, sugere que a autorização para construções mais altas seja restrita a apenas 20% do terreno do Butantan. Ele enfatiza que é necessário equilibrar as necessidades do instituto com a preservação ambiental.
O líder do governo na Câmara, vereador Fábio Riva, anunciou que apresentará uma nova versão do projeto durante a audiência pública. Essa versão deve reduzir a área onde os edifícios de 48 metros poderão ser construídos. Riva destacou que, se o projeto original fosse mantido, mais de seis mil e quatrocentas árvores precisariam ser removidas, mas com as alterações, esse número cairia para menos de mil e trezentas.
Em resposta às críticas, o Instituto Butantan afirmou que se compromete a restaurar a mata atlântica nativa e a plantar novas mudas de árvores na área do instituto e em seu entorno. A discussão sobre o projeto é crucial, pois envolve não apenas o futuro do Butantan, mas também a qualidade de vida dos moradores da região e a preservação ambiental.
Além da audiência pública, outras questões relevantes estão em pauta, como a mobilização de associações de moradores contra mudanças na Linha 20-Rosa do Metrô e o lançamento de um concurso de arquitetura pela Prefeitura de São Paulo para o projeto da área do Parque do Bixiga até 2026. Essas iniciativas refletem a necessidade de um planejamento urbano que considere a participação da comunidade e a sustentabilidade.
Neste contexto, a união da sociedade civil é fundamental para garantir que as decisões tomadas respeitem o meio ambiente e as necessidades da população. Projetos que visam a preservação e o desenvolvimento sustentável devem ser apoiados, pois podem fazer a diferença na qualidade de vida das pessoas e na proteção do nosso patrimônio natural.
Uma onça-pintada foi flagrada por câmeras de segurança em Ladário, Mato Grosso do Sul, em busca de cães, evidenciando a aproximação dos felinos a áreas urbanas devido a secas e incêndios. A ONG Ecoa alerta para os impactos ambientais que forçam esses animais a invadir residências.
Pesquisadores descobriram um jequitibá-rosa de 65 metros na Reserva Biológica Mata Escura, em Minas Gerais, destacando a importância da conservação para a biodiversidade. A tecnologia foi essencial para essa descoberta.
O Papa Leão XIV enviou um vídeo inédito ao Congresso das Universidades Ibero-americanas, enfatizando a crise climática e a relevância da COP30 na PUC-Rio, que celebra a encíclica Laudato Si'. O evento reunirá mais de 150 reitores de instituições da América Latina, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Canadá. O cardeal Robert Francis Prevost, envolvido na organização, já discutiu o tema com o reitor da PUC-Rio, Anderson Antonio Pedroso.
O Instituto Clima e Sociedade (iCS) lançou um hub de economia e clima, visando integrar conhecimento científico e promover ações climáticas no Brasil, que enfrenta desafios institucionais. O evento destacou a urgência de transitar de uma gestão reativa para estratégias preventivas, com especialistas apontando que o Brasil possui vantagens únicas, como um vasto capital natural e uma matriz energética limpa.
Novo relatório da ONU revela que a seca extrema na Amazônia entre 2023 e 2024 é uma das mais severas já registradas, impactando ecossistemas e comunidades ribeirinhas, além de afetar o comércio global. A estiagem causou a morte de animais e comprometeu o abastecimento de água, evidenciando a urgência de ação diante das mudanças climáticas.
A foto de uma anta resgatada após incêndio no Pantanal, intitulada “Depois das chamas, esperança”, conquistou o Prêmio de Fotografia Ambiental 2025 na categoria “Agentes de mudança, portadores de esperança”. O animal, apelidado de Valente, foi gravemente ferido e resgatado por uma equipe do projeto Onçafari. O prêmio, criado pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco, visa promover a conscientização ambiental.