A 2ª Reunião Regional da Rede Amazônica de Manejo Integrado do Fogo (RAMIF) em Quito reforçou a colaboração entre países amazônicos para padronizar ações contra incêndios florestais. O Brasil, representado pelo Ibama, destacou a importância de uma resposta coordenada e a troca de boas práticas para proteger a Amazônia.
Brasília (05 de maio de 2025) – Entre os dias 28 e 30 de abril de 2025, Quito, no Equador, foi o cenário da 2ª Reunião Regional da Rede Amazônica de Manejo Integrado do Fogo (RAMIF). O evento teve como objetivo principal padronizar as respostas regionais a incêndios florestais e fortalecer a cooperação entre os países que fazem parte da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
O Brasil foi representado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que trouxe especialistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). Os técnicos compartilharam a experiência brasileira em prevenção e combate a incêndios, contribuindo para o debate sobre boas práticas e ações recentes de manejo integrado do fogo.
Durante a reunião, destacaram-se autoridades como a Ministra do Meio Ambiente, Água e Transição Ecológica do Equador, María Cristina Recalde, e a Diretora Executiva da OTCA, Vanessa Grazziotin. O encontro promoveu um intercâmbio de informações e experiências, visando a criação de um entendimento operacional entre as nações amazônicas para ações em emergências de incêndios florestais.
A programação incluiu a análise do Plano Bianual da RAMIF e a definição de prioridades para o biênio 2025–2026. O foco é fortalecer as capacidades nacionais e aprimorar a resposta coordenada, promovendo uma gestão mais eficaz e preventiva dos incêndios florestais na região amazônica.
No Brasil, a RAMIF é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com a participação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Essa colaboração evidencia o compromisso do país com soluções sustentáveis para a Amazônia, essencial para a proteção ambiental.
O representante do Prevfogo, Lemuel Alcântara, ressaltou a importância da integração de políticas públicas entre os países amazônicos, especialmente em áreas transfronteiriças. Os incêndios florestais não respeitam fronteiras, e a união entre as nações é crucial para a preservação do bioma. A sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental, apoiando iniciativas que visem a proteção e recuperação da Amazônia.
Antonio Basile presenteou seu filho e nora com uma colmeia de abelhas-europeias, que inspirou a criação da Mbee, uma das maiores distribuidoras de mel nativo do Brasil, unindo 80 meliponicultores em 16 estados.
O agronegócio brasileiro enfrenta desafios devido à dependência de fertilizantes russos, enquanto alternativas como bioinsumos e pó de rocha ganham destaque. O governo visa reduzir a importação em 50% até 2050.
Estudo da Unicamp revela a presença de 14 agrotóxicos na água da chuva em São Paulo, incluindo substâncias proibidas, alertando para riscos à saúde e contaminação ambiental. A pesquisa destaca a dispersão de contaminantes em áreas urbanas e rurais.
Evento na favela do Arará, organizado por Luiz Cassiano Silva, celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia dos Telhados Verdes, promovendo a conscientização e ações sustentáveis na comunidade. A iniciativa, que contou com a participação de agentes culturais e palestras sobre plantas medicinais, fortaleceu laços comunitários e destacou a importância da preservação ambiental.
Um novo trecho do muro na fronteira EUA-México, planejado pelo governo Trump, ameaça corredores de vida selvagem no Arizona, colocando em risco espécies como onças-pintadas e ursos. O Centro para Diversidade Biológica alerta que a construção bloqueará habitats críticos, podendo causar danos irreversíveis ao ecossistema local.
Grupo Águas do Brasil recolheu mais de 255 mil litros de óleo desde 2019, evitando a poluição de 6,3 bilhões de litros de água. Em 2025, o número de pontos de coleta cresceu de 82 para quase 700, refletindo um impacto significativo.