O Projeto SABO, parceria entre Brasil e Japão, implantará barreiras de contenção em Nova Friburgo e Teresópolis para prevenir deslizamentos, alinhando-se aos compromissos climáticos do Brasil para a COP30. As obras, com início previsto até 2026, visam proteger comunidades vulneráveis e reduzir riscos em áreas afetadas por desastres naturais.

O fortalecimento da infraestrutura para enfrentar os impactos das mudanças climáticas foi o foco do Bate-Papo com a Defesa Civil, realizado em Brasília no dia trinta e um de julho. O encontro, transmitido ao vivo pelo canal do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no YouTube, destacou o Projeto SABO, uma parceria entre Brasil e Japão, que visa prevenir desastres provocados por fluxos de detritos. A iniciativa prevê a construção de barreiras de contenção em Nova Friburgo e Teresópolis, municípios que já enfrentaram eventos extremos.
As barreiras têm como objetivo reter o material carregado em deslizamentos, protegendo a população e as áreas urbanas em risco. O projeto utiliza tecnologia japonesa e é pioneiro na América Latina. Frederico Seabra, coordenador-geral de Estudos, Prevenção e Mitigação da Defesa Civil Nacional, enfatizou a importância do SABO na reconstrução das áreas afetadas e na redução de riscos, lembrando que a tragédia de dois mil e onze foi um dos desastres naturais mais graves do país.
Takasue Hayashi, conselheiro-chefe do Projeto SABO e representante do governo japonês, destacou a experiência do Japão na construção dessas barreiras, que já demonstraram eficácia em seu território. As estruturas que serão implementadas no Brasil incluem modelos metálicos permeáveis e muros de concreto impermeáveis, com a primeira barreira sendo erguida no Morro das Duas Pedras, em Nova Friburgo, e outra no bairro Campo Grande, em Teresópolis.
A cooperação internacional é vista como fundamental para a implementação do projeto. Aurélio Vogas Barreto, superintendente de Projetos Especiais da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), ressaltou a importância de agregar novos conhecimentos e tecnologias. O mapeamento das áreas foi realizado de forma conjunta, considerando critérios técnicos e históricos de impacto, com foco na prevenção para reduzir riscos e salvar vidas.
Além de proteger comunidades vulneráveis, o Projeto SABO está alinhado aos compromissos do Brasil na agenda climática internacional, contribuindo para a preparação do país para a COP30, que ocorrerá em novembro de dois mil e vinte e cinco, em Belém. A adoção de soluções sustentáveis e baseadas em infraestrutura adaptativa reforça o compromisso com a redução das desigualdades e o enfrentamento das mudanças climáticas.
Atualmente, o projeto de engenharia da barreira de Nova Friburgo está em análise na Caixa Econômica Federal, com previsão de início das obras até dezembro de dois mil e vinte e cinco. Em Teresópolis, o projeto executivo está pronto e a execução está prevista para o primeiro semestre de dois mil e vinte e seis. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que visem a proteção e a recuperação das áreas afetadas por desastres naturais.

Um vazamento de óleo no Rio Ribeira de Iguape gera alerta em cidades da divisa entre São Paulo e Paraná, com riscos à saúde e ao meio ambiente. Prefeituras orientam a população a evitar contato com a água.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga danos ambientais na construção da ponte Salvador-Itaparica, a maior da América Latina, com 12 quilômetros e R$ 10 bilhões em investimentos. As sondagens para as fundações já começaram, totalizando 102 furos.

A COP30, em novembro de 2025 em Belém, PA, será crucial para o Brasil liderar a redução de emissões e destacar a energia solar como pilar da descarbonização e desenvolvimento econômico.

Governo brasileiro anuncia 68 obras de segurança hídrica no Nordeste, com investimento de R$ 10,4 bilhões, destacando a Barragem de Oiticica, inaugurada em março.

O Brasil será o anfitrião da terceira Conferência da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável em 2027, no Rio de Janeiro, destacando seu papel em sustentabilidade marinha. O evento, que reunirá diversos atores, visa avaliar os avanços da Década e fortalecer o compromisso global com os oceanos.

Uma emenda ao projeto de lei 2159/2021 foi aprovada no Senado, facilitando o desmatamento na Mata Atlântica ao revogar exigências do Ibama e permitir que municípios autorizem desmate sem estrutura adequada. O Ministério do Meio Ambiente e ONGs consideram a proposta inconstitucional e temem que ela aumente a destruição do bioma.