A COP30, em novembro de 2025 em Belém, PA, será crucial para o Brasil liderar a redução de emissões e destacar a energia solar como pilar da descarbonização e desenvolvimento econômico.
A COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, ocorrerá em novembro de 2025 em Belém, no Pará, destacando a Amazônia como um símbolo vital da biodiversidade global. Especialistas em clima alertam que é essencial aumentar as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa para mitigar os impactos das mudanças climáticas. A crescente conscientização da sociedade sobre a urgência desse tema transforma a COP em um evento geopolítico de grande relevância, além de um espaço de diálogo entre países.
O Brasil, como anfitrião da COP30, tem a oportunidade de liderar as discussões sobre a redução de emissões. É possível promover o desenvolvimento econômico e social enquanto se protege o meio ambiente, desmistificando a ideia de que há um conflito entre esses objetivos. A queima de combustíveis fósseis é uma das principais causas do aquecimento global, tornando o setor de energia um foco crucial para a conferência.
Nos próximos dez anos, a transição para fontes de energia renováveis será decisiva. O compromisso de triplicar a capacidade global de energias renováveis, assinado por mais de cem países na COP28, é um passo fundamental para limitar o aquecimento global. A energia solar, por ser a fonte de eletricidade mais acessível e escalável, desempenha um papel central nesse processo, com 81% da nova capacidade de geração renovável em 2024 proveniente dessa fonte.
Globalmente, a energia solar já emprega mais de sete milhões de pessoas e é a fonte renovável que mais gera empregos. No Brasil, o setor solar criou mais de 1,7 milhão de novos postos de trabalho, contribuindo para a melhoria das condições de vida em diversas comunidades. A energia solar não apenas fortalece a sustentabilidade, mas também reduz custos para as famílias e aumenta a competitividade de setores em expansão, como mobilidade elétrica e armazenamento de energia.
Apesar do crescimento significativo da energia solar, a transição energética enfrenta desafios, como o alto custo de financiamento e a infraestrutura elétrica deficiente. O Global Solar Council projeta que a capacidade instalada de energia solar pode chegar a mais de oito terawatts até 2035, mas isso requer uma aceleração na expansão e a superação de obstáculos existentes por meio de políticas eficazes e cooperação internacional.
Com a responsabilidade de proteger a maior floresta tropical do mundo, o Brasil pode se destacar na COP30, que exigirá compromissos mais ambiciosos de redução de emissões. O evento pode ser um marco na luta contra o aquecimento global. A união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico, ajudando a moldar um futuro mais verde e justo.
Pesquisadores da Coreia do Sul desenvolveram uma tecnologia que converte resíduos plásticos em hidrogênio limpo utilizando luz solar e água, prometendo reduzir a poluição e gerar energia renovável. O sistema fotocatalítico inovador, criado pelo Instituto de Ciências Básicas e pela Universidade Nacional de Seul, se destaca por sua estabilidade em diversas condições ambientais.
A Viação Pioneira receberá 444 novos ônibus, com 217 entregues ainda em 2025. O governador Ibaneis Rocha anunciou que a frota do Plano Piloto será totalmente elétrica até 2025, visando reduzir poluentes.
Em 2024, o Brasil enfrentou o maior número de queimadas em 17 anos, com incêndios responsáveis por 66% da perda florestal, superando o agronegócio. A Amazônia e o Pantanal foram os mais afetados.
O Brasil alcançou uma taxa de reciclagem de 97% de latas de alumínio em 2024, mas a exportação crescente de sucata ameaça a economia circular e a indústria local, afetando catadores e cooperativas.
A Universidade de Brasília (UnB) se prepara para a "Feira de Oportunidades — Vem pra UnB", de 27 a 29 de agosto, visando acolher novos alunos e discutir a greve dos servidores. A reitora Rozana Naves destacou a importância do Instituto Nacional do Cerrado, que será criado em conexão com a COP-30, ressaltando a necessidade de proteger esse bioma vital.
Secas recordes entre 2023 e 2025 causaram danos sem precedentes em diversas regiões, incluindo a Amazônia, afetando economias e ecossistemas globalmente, segundo relatório da UNCCD. O fenômeno El Niño e a mudança climática intensificaram os efeitos da seca, resultando em perdas significativas no comércio internacional e impactos severos na fauna e flora.