O Ministério Público Federal (MPF) investiga danos ambientais na construção da ponte Salvador-Itaparica, a maior da América Latina, com 12 quilômetros e R$ 10 bilhões em investimentos. As sondagens para as fundações já começaram, totalizando 102 furos.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito para apurar possíveis danos ambientais relacionados à construção da ponte que ligará Salvador a Itaparica. Este projeto, que se destaca como uma das maiores obras de infraestrutura da Bahia, possui mais de 12 quilômetros de extensão e requer investimentos de R$ 10 bilhões. A ponte será a maior construção sobre lâmina d´água da América Latina.
Recentemente, o consórcio chinês que ganhou a concessão por meio de Parceria Público-Privada (PPP) deu início aos trabalhos de sondagem para as fundações da ponte. O projeto prevê a realização de 102 furos ao longo de todo o traçado, o que levanta preocupações sobre os impactos ambientais na região.
O inquérito do MPF foi aberto com o objetivo de evitar que as obras causem danos irreparáveis ao meio ambiente. A investigação busca garantir que as medidas necessárias sejam tomadas para proteger a biodiversidade local e os ecossistemas que podem ser afetados pela construção.
As sondagens, que são etapas preliminares para a construção, têm gerado debates sobre a necessidade de um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. A obra promete facilitar o transporte e a mobilidade entre as duas localidades, mas é crucial que os impactos ambientais sejam cuidadosamente avaliados.
Além das questões ambientais, a obra também é vista como uma oportunidade de desenvolvimento econômico para a região, podendo gerar empregos e impulsionar o turismo. No entanto, é fundamental que a sociedade civil esteja atenta e participe ativamente das discussões sobre o projeto.
Nesta situação, a união da sociedade pode ser um fator decisivo para garantir que a construção da ponte ocorra de forma sustentável e responsável. Projetos que visem a proteção ambiental e a conscientização sobre os impactos das obras devem ser incentivados, promovendo um futuro mais equilibrado para todos.
O Conselho Nacional de Justiça se reunirá com a Associação Brasileira de Normas Técnicas para discutir a norma Justiça Carbono Zero, que exige a redução de emissões de carbono no Judiciário até 2030. A iniciativa inclui inventários anuais e metas de redução, alinhando o Judiciário à agenda climática nacional, especialmente com a proximidade da COP 30 no Brasil.
Pesquisadores e vinícolas do Rio Grande do Sul adotam novas tecnologias para enfrentar desafios climáticos na vitivinicultura, resultando em uma safra excepcional. A Serra Gaúcha, apesar da estiagem em outras regiões, obteve alta qualidade na produção de uvas, com práticas inovadoras que garantem resiliência e sustentabilidade.
Na COP30, em Belém, a inclusão das big techs nas negociações sobre energia renovável será debatida, destacando a importância da participação de povos tradicionais. O evento abordará soluções climáticas como biometano e hidrogênio verde, com foco na transição energética e na redução das emissões de gases de efeito estufa.
Um estudo da Vrije Universiteit Brussel aponta que quase 40% das geleiras do mundo podem derreter, com perdas de até 75% se as temperaturas globais atingirem 2,7°C. A preservação do gelo glacial depende de ações para limitar o aquecimento a 1,5°C.
Incêndios florestais no Brasil aumentam em frequência e intensidade, devastando áreas maiores que a Itália em 2024, devido a fatores climáticos e humanos, sem um sistema nacional eficaz de combate. A combinação de mudanças climáticas e degradação ambiental tem intensificado os incêndios na Amazônia e no Pantanal, revelando a urgência de um sistema nacional de combate a incêndios.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alerta que a aprovação do Projeto de Lei que flexibiliza o licenciamento ambiental pode prejudicar acordos comerciais e aumentar o desmatamento. A ministra destaca que a mudança nas regras pode afetar a imagem do Brasil na COP30 e comprometer a proteção de florestas e recursos hídricos, além de gerar impactos negativos na saúde pública e na economia.