O Programa FAPESP para o Atlântico Sul e Antártica (PROASA) visa aumentar o investimento em pesquisa oceânica no Brasil, promovendo parcerias e abordagens interdisciplinares. O Brasil, com vasta área marítima e população costeira significativa, investe apenas 0,03% em pesquisa oceânica, muito abaixo da média global de 1,7%. O PROASA busca fortalecer a ciência e a sustentabilidade na região, integrando diferentes saberes e promovendo a coprodução de conhecimento com a comunidade local.

O Brasil, com uma vasta área marítima de aproximadamente 5,7 milhões de quilômetros quadrados, abriga 18% de sua população em regiões costeiras. Apesar dessa relevância, o investimento em pesquisa oceânica no país é alarmantemente baixo, representando apenas 0,03% do total destinado à ciência, em contraste com a média global de 1,7%. Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP) e coordenador do Programa FAPESP para o Atlântico Sul e Antártica (PROASA), destaca a necessidade de aumentar esse investimento em pelo menos 60 vezes.
O PROASA visa não apenas ampliar os recursos, mas também garantir a previsibilidade dos mesmos, permitindo o desenvolvimento de diferentes sistemas de conhecimento e abordagens que preencham lacunas sobre o oceano, especialmente no Atlântico Sul e na Antártica. Durante o evento “Diálogos PROASA”, realizado em 20 de março no Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (IMar-Unifesp), foram discutidos os objetivos do programa e a importância de integrar a comunidade científica para fortalecer a agenda de sustentabilidade do oceano.
Turra enfatiza que o Brasil, como líder geopolítico e científico nessas regiões, deve expandir seu papel. No entanto, o país ainda não lidera nenhum programa da Década do Oceano, proclamada pela Organização das Nações Unidas para os anos de 2021 a 2030. O PROASA busca atuar como facilitador para estabelecer parcerias que amplifiquem o sistema de ciência, tecnologia e inovação, aumentando a competitividade do Brasil na agenda internacional de oceanos e Antártica.
Um dos princípios do programa é promover abordagens inter e transdisciplinares, integrando ciências naturais e humanas e valorizando diferentes sistemas de conhecimento, incluindo o tradicional e o indígena. Turra também destaca a importância da coprodução do conhecimento, que fortalece parcerias institucionais e diálogos entre diversos atores sociais, visando soluções para problemas como a poluição marinha.
Igor Dias Medeiros, diretor do IMar-Unifesp, ressaltou a prioridade de estabelecer interlocução com os atores locais, buscando entender as demandas e oportunidades da Baixada Santista. Os pesquisadores têm colaborado com universidades e órgãos públicos, contribuindo para diagnósticos que fomentam políticas públicas na região. Essa interação é fundamental para alinhar as pesquisas às necessidades locais e promover transformações significativas.
O fortalecimento da colaboração entre ciência e sociedade é essencial para enfrentar desafios como a poluição marinha, que afeta diversas cidades litorâneas. A união de esforços pode gerar soluções inovadoras e sustentáveis. Projetos que buscam apoiar a pesquisa oceânica e a sustentabilidade no Brasil merecem ser incentivados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a preservação dos nossos oceanos e a qualidade de vida nas comunidades costeiras.

Um estudo da Vrije Universiteit Brussel aponta que quase 40% das geleiras do mundo podem derreter, com perdas de até 75% se as temperaturas globais atingirem 2,7°C. A preservação do gelo glacial depende de ações para limitar o aquecimento a 1,5°C.

Chefes de delegações de 27 países alertam sobre a falta de acomodações acessíveis para a COP30 em Belém, destacando a urgência de soluções para garantir a participação de todos. A inclusão é essencial para o sucesso do evento.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, propôs um projeto de lei para punir o "ecocídio", com penas de cinco a quarenta anos de reclusão, visando proteger o meio ambiente e a saúde pública. O projeto surge em um contexto de aumento de queimadas e desmatamento no Brasil, refletindo a urgência de medidas contra crimes ambientais.

A empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde teve seu plano de ação emergencial rejeitado pela Semad, após desabamento que comprometeu a qualidade da água na região. O aterro, que opera irregularmente em Área de Proteção Ambiental, já enfrentou multas e autuações. A Semad exige um novo plano em 24 horas, enquanto a contaminação da água é monitorada.

Nesta sexta-feira (17/7), Brasília registrou a menor temperatura do ano, 10,1°C, com risco elevado de incêndios florestais e choque térmico devido à baixa umidade do ar, que pode afetar a saúde da população.

Governadores de dezenove estados assinaram carta de apoio à COP 30, que ocorrerá em Belém, enfatizando a soberania da Amazônia e o compromisso com diretrizes climáticas globais. O evento visa fortalecer ações climáticas e promover a preservação ambiental.