O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reestabelece a Educação Ambiental com a criação do Centro Nacional de Educação Ambiental (Cenea), após quase duas décadas de hiato. A iniciativa visa integrar ações educativas e capacitar comunidades, promovendo uma gestão pública mais consciente e sustentável.
Em Brasília, no dia três de junho de dois mil e vinte e cinco, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou a criação do Centro Nacional de Educação Ambiental (Cenea). Essa iniciativa visa integrar e fortalecer as ações de educação ambiental no Brasil, um passo importante após a extinção da Coordenação-Geral de Educação Ambiental em dois mil e sete. A oficialização do Cenea, conforme a portaria publicada em vinte e seis de maio de dois mil e vinte e cinco, marca um retorno significativo ao foco em educação ambiental na instituição.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destacou a importância do Cenea como um centro de referência que atuará na formação e capacitação de comunidades, educadores e ambientalistas. A criação deste centro representa um esforço para resgatar a história da educação ambiental no Ibama, interrompida por quase duas décadas. Desde a extinção da coordenação, as equipes estaduais continuaram a trabalhar em diversas regiões, mas sem uma estrutura centralizada.
A Educação Ambiental, conforme a Política Nacional (Lei 9.795/99), é uma ação transversal e participativa, essencial para a transformação social. O Ibama busca envolver comunidades e qualificar populações, propondo medidas para mitigar impactos ambientais. Os projetos são executados pelos estados e abordam temas como gestão de resíduos, proteção da fauna e flora, e prevenção de ilícitos ambientais, sempre com foco na educação não formal.
O Cenea terá a função de coordenar e articular ações educativas em todo o país, alinhando diretrizes com as equipes estaduais do Ibama. A estrutura do centro permitirá uma presença mais forte da educação ambiental nas políticas de conservação e gestão pública. Entre os focos estratégicos estão a melhoria da comunicação educacional e a articulação com projetos colaborativos que visam transformar iniciativas em impactos reais.
O Ibama já possui experiências bem-sucedidas que demonstram o poder da educação ambiental. Campanhas como "Não Tire as Penas da Vida", que atua no Amazonas, e o projeto "Liberdade e Saúde", no Piauí, são exemplos de como a educação pode mobilizar e promover mudanças culturais. Além disso, cursos gratuitos em parceria com o Ministério do Meio Ambiente foram disponibilizados, ampliando a formação de educadores e lideranças sociais.
Celebrar o Dia Nacional da Educação Ambiental é um convite à construção de um pacto coletivo pela conservação ambiental. A união de esforços pode fortalecer iniciativas que promovam a sustentabilidade e a cidadania. Projetos que buscam transformar a realidade ambiental precisam do apoio da sociedade civil, pois a educação é a chave para um futuro mais sustentável.
A empresa X lançou uma nova linha de produtos sustentáveis, destacando um produto inovador que é mais eficiente e acessível, em parceria com organizações ambientais para aumentar a conscientização.
A organização A Vida no Cerrado (Avinc) promove a valorização e preservação do Cerrado, com foco em educação socioambiental e políticas públicas. Fundada durante a pandemia, a Avinc já conta com 46 voluntários e conquistou a inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, visando conscientizar sobre a importância desse bioma.
Chefes de delegações de 27 países alertam sobre a falta de acomodações acessíveis para a COP30 em Belém, destacando a urgência de soluções para garantir a participação de todos. A inclusão é essencial para o sucesso do evento.
Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prenderam 20 pessoas em um campeonato ilegal de canto de pássaros em Nova Iguaçu, onde aves nativas foram resgatadas em condições de maus-tratos. A operação resultou na apreensão de aves sem anilhas e em gaiolas pequenas, evidenciando a caça ilegal. As aves serão tratadas e reintegradas à natureza.
Ibama promoveu a ação "Sala Verde EducaPantanal Itinerante" em escolas ribeirinhas, envolvendo 96 crianças em atividades sobre incêndios florestais e plantio de mudas nativas, fortalecendo a educação ambiental na região.
O Ibama transferiu 19 papagaios-do-mangue ao IPMA para reabilitação e reintrodução na Mata Atlântica, reforçando a conservação da biodiversidade local. A ação é resultado de colaboração entre diversas instituições.