A bactéria Bacillus subtilis, isolada no Ceará, originou o inoculante Hydratus, que protege lavouras da seca e aumenta a produtividade, com testes em soja e aprovação iminente para milho. Desenvolvido pela Embrapa em parceria com a Bioma, o produto promete reduzir a dependência de fertilizantes importados e aumentar a segurança alimentar no Brasil.

Uma nova bactéria, chamada Bacillus subtilis, isolada no Ceará, é a base de um inoculante agrícola inovador, o Hydratus, que protege as lavouras da seca. A pesquisa foi realizada com solos do estado, caracterizados pelo clima seco e quente da caatinga, um bioma exclusivo do Brasil. O inoculante atua como um "seguro" biológico, aumentando a produtividade e reduzindo a necessidade de produtos químicos.
A pesquisadora e bióloga da Embrapa Milho e Sorgo, Eliane Gomes, destacou que a bactéria foi isolada utilizando técnicas desenvolvidas pela Embrapa ao longo de décadas. O inoculante se desenvolve junto à semente, ajudando a planta a reter água e a promover o crescimento das raízes, o que é crucial em condições de escassez hídrica.
Com raízes mais profundas, as plantas conseguem acessar áreas do solo com mais água, reduzindo o estresse hídrico. Além disso, o crescimento das raízes facilita a absorção de nutrientes essenciais, como o fósforo, que é mais difícil de acessar. Estudos em lavouras comerciais mostraram um aumento de até sete vírgula sete sacas por hectare na produção de milho e quatro vírgula oito sacas por hectare em soja tratadas com o Hydratus.
O produto, desenvolvido em parceria com a Bioma, uma das maiores fabricantes de inoculantes do mundo, já está sendo testado há cerca de quatro anos. O diretor de pesquisa e desenvolvimento da Bioma, Artur Soares, afirmou que o Hydratus tem se mostrado eficaz tanto em condições de seca quanto em regiões com chuvas normais, aumentando a produtividade em ambos os cenários.
Atualmente, o Ministério da Agricultura aprovou o uso do produto apenas em lavouras de soja, mas a autorização para milho está próxima. A Bioma também busca expandir a utilização do Hydratus para países da Europa, África e América Latina, embora o processo de liberação possa levar até dois anos.
O Brasil, que importa noventa por cento dos fertilizantes utilizados no agronegócio, enfrenta desafios com a volatilidade dos preços devido a conflitos internacionais. Soares ressaltou que o uso de produtos biológicos como o Hydratus pode proporcionar independência e segurança alimentar, além de gerar empregos e renda. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a produção agrícola e a economia local.

Produtores de Belém se reunirão para discutir fornecimento de alimentos na COP30, após correção de edital que excluiu proibição de pratos tradicionais da Amazônia. O evento ocorrerá de 10 a 21 de novembro.

Dois filhotes de capivara sobrevivem a atropelamento que matou 14 animais e estão em tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF, com um deles em estado crítico. Os filhotes, que apresentam graves lesões, incluindo traumatismo cranioencefálico, serão avaliados para possível reintegração à natureza após a recuperação.

Estudo da UFRJ aponta que praias da Zona Sul do Rio, como Copacabana e Ipanema, podem perder até 100 metros de faixa de areia até 2100 devido à elevação do nível do mar e inundações permanentes.

A Hunter Douglas lançou o Toldo Green, um toldo purificador de ar que reduz poluentes em até 55%, desenvolvido em parceria com a Nasa e ativado pela luz solar. Essa inovação destaca-se no mercado têxtil.

O uso de inteligências artificiais, como o ChatGPT, gera impactos ambientais significativos, com consumo elevado de energia e água para resfriamento. A OpenAI e outras empresas devem ser transparentes sobre esses custos.

Um proprietário de sítio em Flórida Paulista (SP) foi multado em R$ 1.650,00 por desmatar 0,30 hectare de vegetação nativa sem autorização. A área foi embargada pela Polícia Militar Ambiental, que utilizou imagens de satélite para a fiscalização.